quinta-feira, 30 de junho de 2011

quarta-feira, 29 de junho de 2011

NOTA PUBLICADA NO SITE DA PREFEITURA DE AFUÁ.

25/05/2011

SECRETARIA DE SAÚDE DE AFUÁ ESTÁ ENTRE AS 100 MELHORES DO BRASIL

Prêmio Excelência e Qualidade na Saúde Pública 2011

A Obregon Congressos e Feiras, pelo 4º ano, realizará no mês de junho de 2011, em Florianópolis, nas dependências do Costão do Santinho Resort, o
Encontro Nacional de Secretários da Saúde – Prêmio Excelência e Qualidade na
Saúde Pública.

Depois de uma vasta e minuciosa pesquisa nos sites dos Governos de Estado, Ministérios e também uma pesquisa sobre o bom uso da verba pública aplicada nos Municípios, o nome da Secretária Municipal de saúde de Afuá  Srª. ANA CLÁUDIA LIMA DE SOUZA consta
entre os cem melhores secretários de saúde do Brasil pelo seu brilhante e
dinâmico trabalho frente à secretaria municipal de saúde de seu município.
A Secretária ANA CLÁUDIA se deslocará até Florianópolis onde participa do Encontro Nacional de Secretários da Saúde - Prêmio Excelência e Qualidade na Saúde Pública 2011 onde também receberá seu prêmio. Essa é mais uma conquista da Administração Pública Municipal de Afuá que vem trabalhando incansavelmente para proporcionar um atendimento digno e comparado aos atendimentos particulares. Hoje Afuá conta com um hospital de Urgências e Emergências totalmente reformado, o qual conta com uma nova Ala Hospitalar com leitos climatizados e TV’s.

 PARABÉNS AOS NOSSOS VIZINHOS AFUAENSES.

domingo, 26 de junho de 2011

PREFEITURA DE BREVES ABRE CONCURSO PÚBLICO.

O Prefeito Municipal de Breves, no uso de suas atribuições, torna público as INSCRIÇÕES para o Concurso Público nº 001/2011, destinado ao provimento de vagas para o QUADRO DE PESSOAL EFETIVO da PREFEITURA MUNICIPAL DE BREVES.

Breves-PA, 20 de junho de 2011
JOSÉ ANTÔNIO AZEVEDO LEÃO


 Melhores informações em:  www.prefeiturabreves.pa.gov.br

sábado, 25 de junho de 2011

PONTAPEDRENSE, SOLICITO QUE DÊ UMA LIDA NAS SUGESTÕES PARA MELHORAR NOSSA CIDADE POR OCASIÃO DO CÍRIO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, PADROEIRA DO NOSSO MUNICÍPIO, QUE SERÁ REALIZADO DIA 27 DE NOVEMBRO DE 2011.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

NOSSOS VIZINHOS.
Não sei se todos lembram os nomes dos municipios que são nossos vizinhos, aqueles que fazem parte do Arquipélago do Marajó. Começando por Ponta de Pedras e seguindo no sentido horário, temos:Muaná, São Sebastião da Boa vista, Curralinho, Bagre, Breves, Melgaço, Portel, Gurupá, Anajás, Afuá, Chaves, Soure, Salvaterra, Cachoeira do Arari, Santa Cruz e Ponta de Pedras, totalizando 16 municípios marajoaras. Inicialmente poderiamos pensar em sair de Ponta de Pedras, seguir pelo Rio Pará, passar por Breves e contornar a Ilha, assim, ficariam de fora Bagre, Melgaço, Portel e Gurupá, no entanto, esses municípios fazem parte dos Municípios da Ilha do Marajó, portanto, são nossos irmãos. Não sei o motivo de Oeiras do Pará que fica em frente a Curralinho e do mesmo lado que fica Bagre, não fazer parte da Ilha.Abaixo, fiz uma pequena tabela com dados dos municípios. Essas informações, eu obtive nos site do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), Controladoria Geral da União (CGU) e associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM).
Dessa tabela, pode-se ver a dimensão de cada município, sua população, a verba que recebeu do govêrno federal para fazer frente às despesas, bem como, o partido que administra cada município, pois, cada partido tem seu projeto político que, de alguma forma, vai interferir na vida da comunidade local, isso, sem considerar as caracteríscas pessoais de cada gestor.  
MUNICÍPIO
PARTIDO DO         PREFEITO
    ÁREA  DO MUNICÍPIO(Km²)
POPULAÇÃO

TRANSFERÊNCIAS
CONSTITUCIONAIS(MAIO 2011)
Afuá
   PSDB
    8.372,759
     35.042
         R$ 3.252.150,98
Anajás
   PTB
    6.921,715
      24.759
         R$ 2.321.547,86
Bagre
   PRB
    4.397,304
      23.864
         R$ 1.693.044,19 
Breves
   PMDB
    9.550,474
      92.860
         R$ 6.849.553,29
C.do Ararí
   PMDB
    3.101,743
     20.443
         R$ 1.385.605,49
Chaves
   PDT
 13.084,897
     21.005
         R$1.631.486,64
Curralinho
   PSDB
   3.617,237
     28.549
         R$ 2.268.097,67
Gurupá
    PT
   8.540,103
     29.062
        R$ 2.627.114,31
Melgaço
   PP
   6.773,969
    24.808
        R$ 2.058.171,17
Muaná
   PMDB
   3.765,534
    34.204
        R$ 2.219.573,20
P.Pedras
   PDT
   3.365,133
    25.999
        R$ 1.594.060,36
Portel
   PMDB
 25.384,865
    52.172
        R$ 4.327.102,23
Salvaterra
    DEM
   1.039,068
    20.183
        R$ 1.586.361,03
S.Cruz
    PT
   1.075,151
      8.155
        R$    510.985,83
S.S.B.Vista
   PT
   1.632,244
    22.904
        R$ 1.823.342,42
Soure
   PT
   3.517,303
    23.001
        R$ 1.303.470,71
  
Desses 16 municípios, eu já estive em 14, não conheço Afuá nem Chaves e fui em Santa Cruz ainda pequeno, na época em que os lagos enchem.
Excluindo os dois que não conheço e Santa Cruz que guardo uma vaga lembrança, posso afirmar que, de um modo geral, todos convivem com problemas muito semelhantes,qual seja, a necessidade da presença mais efetiva do estado.
Para uma população de 487.010 habitantes, vivendo numa área de mais de 100.000 Km², existem somente 4 agências bancárias, estando localizadas em Breves, Portel, Afuá e Soure. Considerando as populações dos referidos municípios, que dispõe do serviço,mais de 300.000 pessoas sofrem com a falta de um banco, principalmente os aposentados.
Nossa região não tem energia de tucurui e ainda usa geradores, o que impossibilita a instalação de empreendimentos que tenham um alto consumo de energia. Nossos meios de transportes são precários, e os que existem, não atendem adequadamente a população.
Não dispomos de bons hospitais para atender a população. Temos carência de determinados profissionais, como médicos, advogados, engenheiros, bons professores e outros mais, pois, os salários e condições de vida desanimam a permanência na região. 
Lendo os relatórios das auditorias da CGU, nota-se que alguns gestores de verbas do município, não estão satisfeitos com seus salários e, eventualmente, desviam dinheiro que poderia ser aplicado em benefício da população, não que isso seja um mal inerente dos administradores marajoaras, infelizmente, é um mal que assola o país. Alguns políticos são citados na mídia como exemplo de desvio de conduta, isso não é bom para nossa região, pois, dependemos de bons administradores para tocar bons projetos e tentar melhorar a vida do nosso povo, que sofre, sofre e muito, conforme tive oportunidade de ver.
Temos potencial para o turismo, principalmente nos dias atuais em que a conservção das nossas florestas é assunto do momento. Dos 16 municípios, Soure, talvez seja o que mais aparece como destino turístico daqueles que visitam a Ilha de Marajó. Temos ainda Cachoeira do Arari, por ser um município com grande concentração de bufalos.No entanto, ainda faltam hotéis, transportes e apoio de um modo geral para que nossa região possa despontar como um polo de turismo e, assim, atrair mais turistas e divisas para os municípios.
Como são municípios com problemas muito semelhantes, a união efetiva entre eles, com o objetivo de discutir demandas dos habitantes da região, elaborando projetos que atendam mais de um município e tentar junto ao govêrno federal verbas para implementar tais projetos, talvez seja um caminho para minimizar os problemas existentes, para isso, nossos gestores devem colocar os interesses do povo bem acima do interesse partidário e pessoal e, juntos, tentar melhorar cada municipio.

terça-feira, 14 de junho de 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

PIRAQUEIRAR

A noite estava chegando, Juca estava cuíra, andando de um lado para outro. Dona Fuluca, sentada nos tornozelos, na ilharga de um esteio, amassava na mão o tabaco migado e de vez em quando olhava para o Juca que não parava. Não aguentando mais perguntou.
- O que já é antão piqueno, argum bicho te ferru?
-Não, Mamãe, eu estou pensando em dar uma volta por aí, pra piraqueirar, ver se mato algum aracu, um tucunaré, quem sabe? Parece que hoje promete. Respondeu juca.
- Passa daí virafolha, tu me joga essa bagana nu tijucu e eu te du umas bordoadas, agora essa cachorra só vive inrrudilhada. D.Fuluca afastou a cadela e argumentou.
- Mas quando antão, ainda trezontonti o cumpadre Belarmino disse que tem ido piraqueirar e não tem incontrado nada. Também, esta gente num dexa u pexe se criar, estão pegando pexe muito gito, gitito mesmo. Camarão antão, só aviú i umas catirinas qui num serve pra tapar um buraco de dente. Disque pula argum aruanã, mas eu hem..num gosto de cumer aquele pexe, disque é filho de sapo. Isconjuro!
- É, mas o seu Belarmino não deve saber onde os aracus estão, quando vou iscar os matapis, vejo que naquele poço, ali abaixo do mangueiro, tem batido uns peixes, parecem graúdos, purrudos mesmo, quem sabe? Respondeu Juca.
- Antão cuida inquanto é cedo e vê se não vorta tarde. Tira logo a tua janta, tá na panela de barro inrriba da trempe. Farinha tem puco, só iste cuí que tá na lata, a farinha dos Abaeteuaras não era bua. Nós temos inté qui tirar uns dias pra fazer uma farinha, com esse haver de chuva a mandioca ainda vai apudrecê, senão, o caititu acaba.Disse D. Fuluca.
- Quando eu voltar eu janto, não vou demorar.
Juca pegou a zagaia, o arpão e retirou da palha um terçado que, pelo cabo, dava pra notar os longos anos de uso. O cabo era de madeira fixado com parafuso e para firmar bem, era todo enrrolado com fio de cobre bem fino, retirado de enrolamento de motor que Juca conseguiu em Ponta de Pedras. Era um Collins 128, terçado do bom, comprado na Casa Forol, em Belém, ideal para a piraqueira . Juca ainda pegou a poronga, lanterna, fósforo, um paneiro de arumã, dois pares de pilhas, remo e calmamente dirigiu-se para o porto para pegar o casco.
- Juca, posso ir contigo? Perguntou Diquinha, irmã do Juca.
- Não, piraqueirar precisa de silêncio,se tu fores vais ficar igual a cabrita, pulando no casco, pode virar. Quando eu for lanternar tu vais, tá bom? Respondeu Juca.
- Diquinha retirou-se um pouco amuada e arremedando Juca.
- Mas axí…..te aquieta piquena, dexa de assanhamento ralhou D. fuluca. Acende logo essa lamparina e vê si incontra meo cachimbo, o velho, porque u nuvo num presta, esbandalhu - completou. Juca saiu.
 A medida que ia iluminando as margens com a lanterna, via alguns camarões, um peixinho aqui, um barulhinho ali, passou por um aningal,mas peixe grande nada. Assustou-se com o voo de um arapapá. Quando estava passando perto de um açacuzeiro, notou um barulho numas folhas, então pensou: deve ser alguma mucura, mas eu não trouxe a espingarda senão estava já no chão. Continuou.
Depois de algum tempo, ao passar perto de uma pitaiqueira tombada em cima do igarapé, num aturiazal abatumado pelos galhos,viu um tucunaré e como estava relativamente fundo, pegou o arpão e jogou. Pelo movimento da linha presa no arpão tinha acertado. Após algum tempo, com o peixe já cansado e junto ao casco, notou que tratava-se de um bom tucunaré, Juca calculou mais ou menos tres quilos. Ficou satisfeito.
Ainda matou alguns peixes menores que estavam dormindo embaixo das galhadas das árvores, contudo, era o suficiente e voltou para casa. Ao encostar o casco, D. Fuluca logo perguntou.
- Mas já? Tu num fuste piraqueirar, fuste é buscar fugo na casa da cumadre Dicota.
- Não, Mamãe, eu arpoei um tucunaré tebeira, acho que é o suficiente, pode ser que seu Belarmino esteja por aí e se tiver mais, ele pega.
_ É meo filho, pega só u da boia, pra que isplorar o garapé? A Mãe do garapé num gosta. Disse D.Fuluca.
Juca amarrou o casco, pegou o material, botou os peixes no paneiro e quando D. Fuluca viu, disse:
- Benza Deus meo filho e parece qui tá gordo, vamu cume muqueado com açaí amanhã.   
- Eu quero a cabeça, disse Diquinha que estava entretida.
- Mas te aquieta piquena, assopra loga ixe fogu que eu vu fazer um caribé cum o cuí de farinha i vê se num te tisna na trempe. Disse D. Fuluca.
Após Juca voltar do porto, ter tomado banho e agazalhado o casco D. Fuluca botou o jantar e enquanto juca tomava o caldo do jandiá, sem farinha, ouviu o sino da igreja badalar, no que D. Fuluca comentou.
- É u padre chamando pra ladainha, mas nessa lonjura, quando qui dá pra ir. Mas a gente reza na hora de dormir, ouviram ispiqueno.   

sexta-feira, 3 de junho de 2011

SEGUNDA CARTA PARA PONTA DE PEDRAS.


Recebi sua cartinha, gostei de saber que a Senhora ficou satisfeita com a festinha que deram em sua homenagem, foi merecida. A Senhora comenta do imenso sucesso. Eu já imaginava. Sou de opinião que qualquer evento, não só festas, se bem planejado, o êxito será garantido.Achei importantes as vários atrações que fizeram parte da festa, contudo, não conseguí saber o resultado, nem a Senhora mandou dizer. Fiquei sem saber quem ganhou o concurso de fotografias, quem foi premiado pelos contos etc, o pontadepedras.com e a Senhora ficaram devendo, deve ser a falta de tempo, não acredito que seja aquele haver de recursos que é comum na nossa Justiça, ou será?
Conforme a Senhora constatou, por aí tem espaço para uma série de eventos envolvendo a população, eventos relativamente simples e que deixam a população alegre, além de trazer alguma compensação para o Município. Agora mesmo, em junho, época dos cordões, dos bois-bumbás e das quadrilhas, provavelmente será bastante movimentado, pelo menos era assim. Talvez com a ausência dos grandes incentivadores dessas festas, como Capivara, Fandango, Maximino possa diminuir a vontade de botar os cordões na rua, mas ainda temos o Heloino, Sércio do Manduquinha e toda a família Manduquinha, o Daco e tantos outros que certamente poderão continuar nosso folclore tão belo.
A Senhora já imaginou se tivessémos uma programação com quadrilhas da Mangabeira, Vila Nova, Jagarajó, aí da sede do Município e mesmo de outros lugares e no final de junho fosse organizado uma competição entre elas. Se tivessem cordões que ao longo do mês de junho realizassem apresentações e no final fosse premiado aquele que na opinião de uma banca julgadora fosse merecedor de um prêmio, ainda que simbólico. Esse prêmio poderia ser uma taça, que ficaria de posse do vencedor por um ano, até a próxima disputa?
Espero que nosso Secretário de Cultura seja sensível a isso e, certamente tomará à frente para que os festejos juninos sejam os mesmos ou melhores do que os de outrora.Não devemos esquecer nossas raízes,nossa cultura. Devemos apoiar os movimentos culturais para que não sejam esquecidos ao longo do tempo. 
Se pararmos para pensar um pouco, veremos que a continuidade é que faz a diferença, exemplos temos muitos. Parintins está aí com seu Garantido x Caprichoso que, anualmente atraem mais turistas para o Município. Cametá é outro Município que faz de seus festejos juninos uma grande atração turística e por lá somente as festas e o arraial existem, ao contrário de Ponta de Pedras, que tem uma tradição de possuir um excelente folclore e com pessoas capazes para fazer um bom festejo.Só falta boa vontade e envolvimento da população. A Senhora bem que poderia ver isso.
Para isso, basta que os entes políticos municipais tenham vontade e saibam que nem sempre um projeto bem-sucedido acontece na gestão de quem o idealizou, às vezes, quem idealiza não colhe nenhum fruto, contudo, deixa a idéia e certamente será lembrado. Esse é o verdadeiro administrador, pensa no futuro, mas para isso, temos que iniciar em algum momento e o momento ideal será sempre HOJE. A Senhora sabe, sou um sonhador, acredito nas pessoas e nas boas intenções delas.
Vou ficar torcendo para que outros ajuntamentos envolvendo a população sejam realizados, sempre com bastante sucesso, a Senhora bem que merece.
No mais, fique com Deus e por aqui tudo tranquilo, somente o frio que aos poucos está chegando.
Saudações,
Mundinho