quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
domingo, 21 de dezembro de 2014
MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARÁ OFERECE AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA CONTRA A PREFEITA CONSUELO CASTRO.
19/12/2014
O
Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio do procurador de Justiça
Nelson Pereira Medrado ofereceu ontem (18) uma Ação Penal Originária contra
Consuelo Maria da Silva Castro, prefeita do município de Ponta de Pedras,
localizado na região do Marajó, dois ex-vereadores e o ex-presidente da Câmara
de Vereadores do município. A acusação é que Consuelo Castro tenha fraudado a
prestação de contas ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) utilizando um
documento com lei falsificada.
Os crimes atribuídos à prefeita Consuelo Maria da Silva Castro são de abertura de créditos orçamentários sem prévia autorização legislativa, falsidade ideológica, uso de documento falso e estelionato contra administração pública.
Aos ex-vereadores e ao ex-presidente da Câmara Municipal são imputados os crimes de falsidade ideológica e estelionato contra administração pública.
Entenda o caso
O TCM, por intermédio do Conselheiro Relator Sérgio Leão, identificou diversas irregularidades nas contas do município de Ponta de Pedras do ano de 2004. Notificada para apresentar defesa, Consuelo Maria da Silva Castro ofereceu um documento citando a Lei nº 317/2004, que autorizaria a suplementação orçamentária e, 50% (cinquenta por centro) ao orçamento vigente.
No entanto, a Câmara Municipal de Pontas de Pedras identificou algumas inconsistências na referida Lei Municipal. Os autos demonstram que referida lei apresentada pela prefeita não existe, tendo sido falsificada exatamente para a fraude, demonstrando que o Poder Executivo realizou a abertura de crédito orçamentário suplementar sem prévia autorização legislativa.
“Os denunciados falsificaram e utilizaram simulacro de documento público (Lei nº 317/2004), de modo a esconder as verdades fáticas juridicamente relevantes (ausência de autorização legislativa), sendo, portanto, crime de falsidade ideológica tipificado no art. 299 do Código Penal Brasileiro”, explicou o procurador de Justiça Nelson Medrado.
Os dois ex-vereadores e o ex-presidente da Câmara de Vereadores do município são acusados de autores executores e a prefeita Consuelo Maria da Silva Castro, autora intelectual no crime de falsidade ideológica.
No crime de estelionato contra a administração pública, ficou inegável que Consuelo Castro utilizou-se de meio fraudulento para receber vantagem ilícita. Sendo assim, segundo Nelson Medrado, a prefeita deve ser condenada pelo crime de estelionato contra administração pública, mediante prestação de contas com o uso de documentação falsa.
Defendendo a desnecessidade de instauração de investigação criminal, o promotor Nelson Medrado afirma: “a investigação preliminar é autônoma e não obrigatória, podendo o MPPA ajuizar ação penal com base em quaisquer peças de informação sem a instauração de investigação criminal prévia”.
Os crimes atribuídos à prefeita Consuelo Maria da Silva Castro são de abertura de créditos orçamentários sem prévia autorização legislativa, falsidade ideológica, uso de documento falso e estelionato contra administração pública.
Aos ex-vereadores e ao ex-presidente da Câmara Municipal são imputados os crimes de falsidade ideológica e estelionato contra administração pública.
Entenda o caso
O TCM, por intermédio do Conselheiro Relator Sérgio Leão, identificou diversas irregularidades nas contas do município de Ponta de Pedras do ano de 2004. Notificada para apresentar defesa, Consuelo Maria da Silva Castro ofereceu um documento citando a Lei nº 317/2004, que autorizaria a suplementação orçamentária e, 50% (cinquenta por centro) ao orçamento vigente.
No entanto, a Câmara Municipal de Pontas de Pedras identificou algumas inconsistências na referida Lei Municipal. Os autos demonstram que referida lei apresentada pela prefeita não existe, tendo sido falsificada exatamente para a fraude, demonstrando que o Poder Executivo realizou a abertura de crédito orçamentário suplementar sem prévia autorização legislativa.
“Os denunciados falsificaram e utilizaram simulacro de documento público (Lei nº 317/2004), de modo a esconder as verdades fáticas juridicamente relevantes (ausência de autorização legislativa), sendo, portanto, crime de falsidade ideológica tipificado no art. 299 do Código Penal Brasileiro”, explicou o procurador de Justiça Nelson Medrado.
Os dois ex-vereadores e o ex-presidente da Câmara de Vereadores do município são acusados de autores executores e a prefeita Consuelo Maria da Silva Castro, autora intelectual no crime de falsidade ideológica.
No crime de estelionato contra a administração pública, ficou inegável que Consuelo Castro utilizou-se de meio fraudulento para receber vantagem ilícita. Sendo assim, segundo Nelson Medrado, a prefeita deve ser condenada pelo crime de estelionato contra administração pública, mediante prestação de contas com o uso de documentação falsa.
Defendendo a desnecessidade de instauração de investigação criminal, o promotor Nelson Medrado afirma: “a investigação preliminar é autônoma e não obrigatória, podendo o MPPA ajuizar ação penal com base em quaisquer peças de informação sem a instauração de investigação criminal prévia”.
Texto:
Vanessa Pinheiro (graduanda em jornalismo)
Revisão: Edyr Falcão
Revisão: Edyr Falcão
sábado, 6 de dezembro de 2014
POR QUE ALGUNS MUNICÍPIOS DO MARAJÓ RECEBEM MAIS VERBAS DE CONVÊNIOS DO QUE OUTROS?
Conterrâneos, não sei se vocês, de vez em quando, procuram saber como estão nossos irmãos que moram nos outros municípios do Marajó. Eu sempre que posso, dou uma olhada nos portais das prefeituras municipais de cada município. Com exceção de Gurupá que não consegui localizar o Portal da Prefeitura Municipal, os demais disponibilizam algumas notícias online, ainda poucas é bem verdade, mas já é alguma coisa. Consulto o Portal da Associação dos Municípios do Arquipélago do marajó (AMAM), algum blog de algum conterrâneo e dessa forma fico sabendo de algumas notícias da nossa Terra. Eventualmente, consulto ainda as verbas, tanto estaduais quanto federais que são transferidas para os municípios; convênios disponíveis no Portal da Transparência e as propostas encaminhadas pelas prefeituras para análise dos órgãos concedentes, disponíveis no Portal dos Convênios. Comparando as notícias disponíveis nos portais, tenho uma ideia de como andam obras e outras notícias de cada município; vendo as verbas, dá para ter uma ideia de quanto cada município recebe; vendo os convênios em execução, tenho ideia das obras que o Governo Federal está fazendo no município e vendo as propostas, posso ver o empenho das administrações municipais e ter uma ideia ainda que mínima das políticas públicas a serem implementadas. Talvez poucos munícipes olhem isso, até mesmo por falta de tempo, mas se tivessem tempo e paciência para olhar, veriam as enormes diferenças existentes entre os municípios, principalmente no que se relaciona aos convênios. Alguns municípios têm muita dificuldade em fazer convênios, outros, ao contrário, são bem aquinhoados. Isso poderia ser objeto de análise até mesmo pela AMAM e, diante do resultado obtido, estabelecer metas para minimizar eventual falha constatada, mas acho que isso não é competência da Associação. Um estudo criterioso, certamente mostraria a causa de um município fazer bem mais convênio do que outro.
Dentro das minhas limitações, procurei saber os motivos mais evidentes, quais sejam: as diferenças entre as propostas que cada município faz para obter o convênio. Notei que nossos municípios ainda fazem poucas propostas para o grande número de necessidades que temos e a grande quantidade de recursos disponíveis no Governo Federal. No entanto, minha surpresa não podia ser maior, vi proposta em que o proponente, na justificativa para conseguir o convênio, descreveu toda a história do município, muito bem escrita por sinal, contudo, em nenhum momento justificou a necessidade do objeto do convênio, isto é, não explicou a necessidade do município fazer o convênio. Outros escrevem praticamente a mesma justificativa para todos os convênios, parece até que fazem uma cópia, inserem o objeto e mandam em frente. Alguns elaboram bem melhor as justificativas. Não li todas as propostas dos municípios, mas das que eu li, quem justificou melhor, quem se interessou mais em obter os recursos através dos convênios, esse foi mais exitoso e assinou muito, mas muito mais convênios que os demais. Acho que alguma coisa está errada e alguém, no Marajó, precisa ver isso. Um grande abraço a todos
Dentro das minhas limitações, procurei saber os motivos mais evidentes, quais sejam: as diferenças entre as propostas que cada município faz para obter o convênio. Notei que nossos municípios ainda fazem poucas propostas para o grande número de necessidades que temos e a grande quantidade de recursos disponíveis no Governo Federal. No entanto, minha surpresa não podia ser maior, vi proposta em que o proponente, na justificativa para conseguir o convênio, descreveu toda a história do município, muito bem escrita por sinal, contudo, em nenhum momento justificou a necessidade do objeto do convênio, isto é, não explicou a necessidade do município fazer o convênio. Outros escrevem praticamente a mesma justificativa para todos os convênios, parece até que fazem uma cópia, inserem o objeto e mandam em frente. Alguns elaboram bem melhor as justificativas. Não li todas as propostas dos municípios, mas das que eu li, quem justificou melhor, quem se interessou mais em obter os recursos através dos convênios, esse foi mais exitoso e assinou muito, mas muito mais convênios que os demais. Acho que alguma coisa está errada e alguém, no Marajó, precisa ver isso. Um grande abraço a todos
sábado, 22 de novembro de 2014
O CÍRIO DE PONTA DE PEDRAS SE APROXIMA, PREPA-SE - PARTE II
Ainda sinquidia, eu comentei sobre a
necessidade dos preparativos de Ponta de Pedras para o Círio de Nossa Senhora
da Conceição. Enfatizei, naquela oportunidade, a necessidade da Cidade ser bem
apresentável, principalmente a “sala de visitas”, isto é, a pracinha em frente
da Igrejinha. Depois, fiz alguns comentários relativos aos pontapedrenses que
são talentosos quando o assunto é música. Hoje, vamos tentar arrumar nossa casa
como um todo e na medida do possível, sugerir alguns eventos para tornar o
período da Festa de Nossa Padroeira, melhor do que a anterior, porque amanhã
deve ser melhor do que hoje, se não for, deveremos pelo menos tentar.
Ponta de Pedras ainda precisa de inúmeras
melhorias, certamente a Prefeita e seus assessores sabem disso e mesmo se
empenhando, não conseguirão resolver todos, porque as soluções de todos os
problemas de um município, são impossíveis de serem resolvidos, sempre surgirão
demandas, as necessidades do ser humano mudam a cada dia.
Como todos devem notar, a sede do nosso
Município é pequena, com poucas ruas, os moradores são bastantes conhecidos
entre si, diria mesmo que, um mora na ilharga do outro. Aqueles que moram mais
longe, quando tem um ajuntamento na Cidade, têm que se deslocar até à sede do
Município para participar, logo, juntam-se aos demais “familiares”, somos uma
só família.
A Prefeita tem a incumbência de ser a chefe da
administração municipal, é quem tem a responsabilidade de, juntamente com seus
secretários, manter o Município dentro dos melhores padrões possíveis e que
ofereça bem estar para a população.
Os vereadores por sua vez, além de serem os
responsáveis pela elaboração das leis que possibilitarão a organização
municipal, são os representantes do povo e têm a responsabilidade de alertar a
Administração para eventuais necessidades do povo e lutar para que as mesmas
sejam satisfeitas. O povo deve colaborar com a Administração para manter os
serviços disponibilizados, pois, os serviços têm como objetivo oferecer
melhores condições de vida para todos. Então, pode-se concluir que, o bem estar
da população depende do empenho de todos; da Administração, ou seja, Prefeita e
secretários, dos vereadores e do próprio povo.
Então sugerir melhorias, tem que partir da mesma
forma, de todos, porque cabe aos pontapedrenses a responsabilidade pela
melhoria do Município.
Em outras oportunidades eu já dei algumas sugestões
que não foram aceitas, quem sabe hoje não seja encarada sob outro prisma? Então
vamos lá:
a) É
necessário que o percurso por onde vai passar a procissão seja inspecionado.
Durante uma das procissões que acompanhei, um menino caiu numa vala poluída ali
no Ponto Certo, o garoto saiu da vala coberto de lama, provavelmente
contaminada, seria bom, senão eliminar esses perigos, pelos menos alertar com
placas, minimizando assim a possibilidade de um mal maior;
b) Durante a
noite, na pracinha, além do som ensurdecedor oriundo de um aparelho instalado
na praça, os bares ainda disputam quem tem o som com a maior potência e isso
incomoda quem vai ao local para passear e usufruir momentos de paz e
tranquilidade; conversar, rever amigos, degustar algum petisco e tomar a sua
cerveja ou outra bebida qualquer. Enfim, aqueles sons em volumes tão altos,
incomodam. Talvez fazendo uma programação, onde incluíssem alguns músicos pontapedrenses
pudesse melhorar. Para isso, poderia ser feito uma programação de tal forma que,
um dia fosse Pancadão em volume aceitável e outro dia música instrumental, como
era antigamente, quando PP recebia a Banda de Música da Polícia Militar do
Pará;
c) Aquele
carrinho de lanches que está instalado em cima da calçada da pracinha, poderia
ser remaneja do local para outro lugar, pelo menos durante o período da festa.Talvez
ali no quiosque que era do Sr. Miguelão fosse uma boa alternativa, além de sair
da pracinha, onde incomoda os transeuntes, no quiosque poderia ser
disponibilizado cadeiras e mesas no entorno do quiosque e assim daria mais
conforto às pessoas que fossem fazer seus lanches;
d) Entre o
King Bar e o Quiosque do Sr.Imérito, tinha um “mictório” que exalava um odor
horrível, além de parecer muito sujo. A administração deveria ver isso e
juntamente com os responsáveis pelo local, disponibilizar um mictório mais
condizente com o evento, caso ainda não tenham feito ou dado outro destino ao
local;
e) Os
organizadores, deveriam reunir os donos de salões de festas e propor que
evitassem colocar o som dos aparelhos sonoros em volumes muito altos, porque
nas imediações das festas moram pessoas e essas nem sempre conseguem dormir
durante as festas realizadas. Ainda sobre as festas, PP poderia dispor de
festas alternativas, onde as pessoas que não gostam dos ritmos tocados pelas
aparelhagens, nessa época, pudessem se divertir porque é oito ou oitenta: ou
dançam pancadão ou nada! isso na minha opinião, deveria ser revisto;
f) Poderia
ser revisto a determinação proibindo que a cerveja seja servida em recipiente
de isopor, certamente não é isso que determina a diminuição de eventuais
incidentes envolvendo objeto cortante. Talvez intensificando a segurança nesses
locais, pelo menos por um certo período, fosse bem mais efetivo;
g) A Prefeitura
deveria manter a feira limpa, se possível, com uma mangueira no final da tarde,
fazer uma baldeação, para que a mesmo esteja limpa e livre de odores
desagradáveis no dia seguinte, assim como remover o lixo eventualmente jogado
na orla do rio, o que dá uma aparência de sujeira, contribuindo negativamente
para a Cidade;
h) Disponibilizar
lixeiras em quantidade suficiente para acomodar o lixo produzido durante a
noite, principalmente na pracinha, impedindo que a frente da igrejinha fique
suja e que o lixo, seja recolhido ainda durante a noite para que a pracinha
amanheça limpa, pelo menos durante o período da festa.
Se
procurarmos, certamente poderemos encontrar mais alguns probleminhas que
poderão ser resolvidos apenas com boa vontade, sem a necessidade de grandes
dispêndios de verbas, mas para isso, seria bom que a população desse sugestões,
apenas visando a melhoria da nossa Cidade e o consequente êxito da Festa da
Nossa Padroeira.
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domingo, 21 de setembro de 2014
QUALIDADE NOS SERVIÇOS PÚBLICOS: UM DESAFIO A SER VENCIDO.
Sempre que tomamos um cafezinho, geralmente fazemos
uma comparação: este café é melhor do que aquele ou este não parece com o café
de tal lugar. Esta comparação refere-se à qualidade do café, que pode ser
influenciada por vários aspectos, tais como: o grão, a temperatura da água, a
quantidade do café, o ponto de torrefação e por ai vai, o importante é que nem
sempre os produtos oferecidos são iguais e aquele que oferece um produto
melhor, com melhor QUALIDADE, tem a nossa preferência. Isso acontece com
qualquer produto, em qualquer lugar, seja uma grande indústria que ofereça um
produto ou um pequeno vendedor. Daremos preferência e terá maior sucesso, aquele
que oferecer um produto de melhor qualidade. Isto não é nenhuma novidade.
Essa preocupação com a qualidade, inicialmente
visava somente às empresas que ofereciam seus produtos aos consumidores, e,
portanto, voltada para o lucro. Com o tempo, a qualidade foi sendo aplicada
também aos serviços, sempre envolvendo a iniciativa privada. Hoje é diferente,
o serviço público, também, preocupa-se com a qualidade.
Ainda hoje, em alguns órgãos da administração
pública, alguns funcionários ainda imaginam que prestam um serviço gratuito,
que o serviço público é grátis, quando a realidade é outra, pois, quando
pagamos nossos impostos, esses irão para o caixa do Governo cujo objetivo é
devolver esses impostos em serviços para a população, portanto, o serviço que um
órgão público presta, já está pago e essa é a visão atual do Governo Federal,
embora ainda pouco disseminada entre os governos estadual e municipal. Essa
mudança de visão deve-se ao fato de que, a Administração Federal, responsável
pela aplicação dos recursos públicos, visa atender ao CIDADÃO, satisfazer suas
demandas, prestando serviços de boa QUALIDADE, o cidadão deixou de ser
apenas um usuário dos serviços públicos e passou a ser um CLIENTE-CIDADÃO. Essa
visão é relativamente nova e aos poucos está sendo implantada nos órgãos
públicos e espera-se que, os três níveis de governos se empenhem para que o
cidadão seja satisfeito com serviços de boa qualidade prestados pelo Estado.
Para o êxito desse processo, todos envolvidos com o
serviço público devem estar conscientes das suas responsabilidades e disponível
a aceitar algumas mudanças, sem as quais, o êxito do programa de qualidade poderá
ficar seriamente comprometido e os serviços públicos continuarem a ser
classificados como de péssima qualidade.
O assunto qualidade começou a ser disseminado nos
Estados Unidos, com W.E.Deming no início do século XX, mas foi o Japão que
realmente implantou o programa e o êxito, é o que vemos até hoje: a
confiabilidade nos produtos japoneses. Depois, com o grande êxito dos produtos
japoneses, outros países adotaram inclusive o Brasil. Inicialmente na
iniciativa privada e depois no serviço público.
Deming estabeleceu 14 princípios que, se aplicados,
podem melhorar a qualidade de produtos ou serviços, são eles:
1º princípio: Estabeleça constância de propósitos para a melhoria do produto e
do serviço, objetivando tornar-se competitivo e manter-se em atividade, bem
como criar emprego;
2º princípio: Adote a nova filosofia. Estamos numa nova era econômica. A
administração ocidental deve acordar para o desafio, conscientizar-se de suas
responsabilidades e assumir a liderança no processo de transformação;
3º princípio: Deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade. Elimine a
necessidade de inspeção em massa, introduzindo a qualidade no produto desde seu
primeiro estágio;
4º princípio: Cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço. Ao invés
disto, minimize o custo total. Desenvolva um único fornecedor para cada item,
num relacionamento de longo prazo fundamentado na lealdade e na confiança;
5º princípio: Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de
serviços, de modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, consequentemente,
reduzir de forma sistemática os custos;
6º princípio: Institua treinamento no local de trabalho;
7º princípio: Institua liderança. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as
pessoas e as máquinas e dispositivos a executarem um trabalho melhor. A chefia
administrativa está necessitando de uma revisão geral, tanto quanto a chefia
dos trabalhadores de produção;
8º princípio: Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz
para a empresa;
9º princípio: Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas
em pesquisas, projetos, vendas e produção devem trabalhar em equipe, de modo a
preverem problemas de produção e de utilização do produto ou serviço;
10º princípio: Elimine lemas, exortações e metas para a mão-de-obra que exijam
nível zero de falhas e estabeleçam novos níveis produtividade. Tais exortações
apenas geram inimizades, visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da
baixa produtividade encontram-se no sistema, estando portanto, fora do alcance
dos trabalhadores;
11º princípio: Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção.
Substitua-os pela liderança; elimine o processo de administração por objetivos.
Elimine o processo de administração por cifras, por objetivos numéricos.
Substitua-os pela administração por processos através do exemplo de líderes;
12º princípio: Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito
de orgulhar-se de seu desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada
de números absolutos para a qualidade; remova as barreiras que privam as pessoas da administração e da engenharia de seu direito de orgulharem-se de seu desempenho. Isto significa a abolição da avaliação
anual de desempenho ou de mérito, bem como da administração por objetivos
13º princípio: Institua um forte programa de educação e auto-aprimoramento.
14º princípio: Engaje todos da empresa no processo de realizar a transformação. A
transformação é da competência de todo mundo.*
Esses 14 princípios, transcritos em: DEMING, W. E. Qualidade: A Revolução da Administração. Rio de
Janeiro: Marques Saraiva, 1990, deixa claro que a qualidade era voltada para as
empresas, depois, conforme mencionado utilizou-se no serviço público que, no
Brasil, segundo Augustinho Paludo (2013), afirma:“A reforma gerencial de 1995
incorporou a ideia da qualidade e a definiu como “a satisfação das necessidades
e expectativas do usuário-cidadão”: se ele está satisfeito, é sinal de que os
serviços têm qualidade, e se ele não está, é sinal de que os serviços devem ser
melhorados. Portanto, não é “simplesmente a presença ou a ausência de alguma
propriedade” que caracteriza a qualidade no serviço público, mas o atendimento
satisfatório dos cidadãos”
O importante é notarmos que hoje, a
visão dos governantes no que concerne à prestação dos diversos serviços
públicos é atender a necessidade do cidadão, consequentemente, obter a
satisfação da comunidade e o reconhecimento de um bom serviço ofertado/prestado pelo
governo, passa a ser o principal objetivo de qualquer administrador, seja
federal, estadual ou municipal.
Dentro dessa nova visão de
administração, se ainda não implantada na administração de Ponta de Pedras, cabe
aos administradores envidarem esforços para que nosso Município ofereço
serviços de qualidade, visando atender à comunidade pontapedrense.
* - os 14 princípios e a referência, foram copiados de: www.datalyzer.com.br.
* - os 14 princípios e a referência, foram copiados de: www.datalyzer.com.br.
sábado, 13 de setembro de 2014
NOSSOS MÚSICOS.
Músicos pontapedrenses.
Não sei
se vocês concordam, mas se tem uma coisa boa que aumentou em Ponta de Pedras,
foi o número de músicos. Hoje tem muito músico e alguns bons, que certamente
não farão feio nos locais onde se apresentarem.
Há alguns
anos atrás, fora as “orquestras” dos sapos que coaxavam ali pros lados da Olaria
do Sr. Ovídio, principalmente quando terminava de cair uma chuvinha, Ponta de
Pedras contava com os Manduquinhas e os Ceguinhos, que abrilhantavam os arastapés
ai pela beirada. Outros músicos sabiam tocar, mas não participavam de nenhum
conjunto, que eu lembre. Tinha o mestre Açúcar, Amanajás, o Daco e outros
músicos que aproveitavam os cordões juninos para tocarem, como o Vadico, meu
Pai, que tocava viola. Eram muito bons, fazem falta.
Com a
criação da Associação Musical Antonio Malato, cresceu o número daqueles que encontram
na música uma oportunidade de adquirir uma profissão e desenvolver seu talento
musical, principalmente se considerarmos a banda de música da AMAM que vem
encantando com as suas apresentações. O Conjunto Musical Catumbi no Choro, já
com CD gravado, é um grupo que representa muito bem nosso Município.
Dessa
forma, chega-se à conclusão de que, Ponta de Pedras, tem um bom material humano
envolvido com música e poderia ser aproveitado melhor. Para isso, é necessário
que se tenha projetos municipais onde esses profissionais possam ser utilizados
e assim, possam obter algum ganho e ao mesmo tempo, oferecer à população,
divertimento e cultura.
Considerando
esse grande número de músicos e outros talentos que provavelmente estão
aguardando uma oportunidade para aparecerem, nosso Município poderia considerar
a possiblidade de realizar alguns eventos envolvendo esse pessoal. Tais como:
a) FESTIVAL DE MÚSICA – Poderia ser
idealizado um festival de música anual e divulgado para outros municípios
participarem, com prêmios em várias categorias, tais como: cantor, cantora,
cantor e cantora mirim, solista, banda ou outra categoria previamente
escolhida. Claro, isso precisa de planejamento e o envolvimento da população,
principalmente dos donos de pausadas, restaurantes, bares e demais comerciantes
que certamente lucrariam com o evento é muito importante.
b) MÚSICA NA PRAÇA – Este evento
seria destinado aos pontapedrenses, isto é, mais doméstico. O evento poderia
ser mensal, sempre em determinado final de semana, no primeiro, segundo,
terceiro ou quarto final de semana. Para não ficar rotineiro, com os mesmos rítmos,
as apresentações poderiam variar. Num mês seria chorinho, em outro MPB, em
outro samba e pagode e assim por diante. Esta separação é boa para se conhecer
o gosto da comunidade. Mais uma vez a participação da comunidade é fundamental.
Reunião de músicos numa praça do Rio de Janeiro.
c) FORMAÇÃO DE CONJUNTOS MUSICAIS –
Aqui, é necessário selecionar dentre os vários músicos pontapedrenses, aqueles
que têm talento para fazer parte de um conjunto musical para animar bailes
dançantes na Cidade e outros locais, tal como acontece em Cametá. Poucos
municípios por onde andei, dispõe de conjuntos musicais relativamente bons para
animar festas. As aparelhagens ainda dominam com seus batidões. Essas
aparelhagens, têm seu público cativo, mas temos que levar em consideração que
nem todos gostam desse gênero musical e sendo assim, uma boa opção é oferecer
outra alternativa e quem sabe festas com bons conjuntos não poderia fazer com
que essas pessoas voltassem aos salões, como em outras épocas. Em Cametá,
quando eu andava por lá, a presença de aparelhagens era bem reduzida,
limitando-se mais às apresentações na Praia da Aldeia.
Não custa nada lembrar que para o
êxito desses eventos a Prefeitura Municipal de Ponta de Pedras, através da
Secretaria de Educação e Cultura, deve ter uma participação fundamental, sem o
que, certamente ficará mais difícil. Vou mais além, a Prefeitura poderia
investir na construção de um local para eventos sociais, um local que pudesse
servir para apresentação teatral, filmes, reuniões sociais organizadas pela
Prefeitura e Câmara Municipal e eventualmente ser alugada para bailes, com
mesas vendidas previamente.
Acho que Ponta de Pedras é
carente de espaços como o sugerido acima. Cheguei a frequentar festa no Cine
Marajó, que foi destruído para a construção da Câmara Municipal. Claro, nosso
Município precisa de uma Casa de Leis, mas deveria ter sido levado em
consideração a necessidade de cultura e divertimento para a população. Com a
destruição do Cine Marajó, nosso Município ficou carente de um espaço
semelhante e resolver esse problema não deixa de ser um desafio para a
administração atual e que se não for resolvido, não devemos esquecer que é uma
necessidade da população de Ponta de Pedras.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
A ARTE DE VIVER.
Marta Medeiros.
Quem não tem um talento especial acaba se sentindo
um penetra nesta festa onde todos têm tido os seus quinze minutos de Caras. Uns
sabem desfilar, outros são chefes de cozinha, há os reis do pagode.Uns pilotam
carros, outros apresentam talk shows, volta e meia aparece um novo ilusionista.
Como não se sentir descartado neste planeta de tantos destaques? Simples:
valorizando nossos pequenos grandes talentos.
Viver é uma arte. A arte de conversar com
desconhecidos, por exemplo. De se revelar em poucas palavras para uma pessoa que
não sabe nada de você, e você nada dela, e estabelecer um contato que seja
agradável e frutífero para ambas as partes, evitando silêncios constrangedores
ou, pior, o sono.
A arte de ser pontual. Para pouquíssimos. Calcular
exatamente o tempo que se chega de um ponto a outro da cidade e ter a
capacidade de prever o imprevisto: trânsito mais caótico do que o normal, chuva,
falta de lugar para estacionar. Atender um paciente na hora marcada. Decolar no
horário previsto. Não entrar atrasado no teatro. Um dom.
A arte de manter uma amizade por anos a fio. Aquele
amigo da adolescência que foi morar em outro país. Aquela amiga com quem você
se desentendeu por causa de uma bobagem. Aquela turma que já não pensa como
você. É uma arte saber onde e quando procura-los, telefonar nos momentos
especiais, esquecer as picuinhas, aceitar seus novos pontos de vistas, lembrar
e rir juntos do passado. Um talento a ser aprimorado diariamente.
A arte de se isolar. De penetrar no nosso íntimo,
de buscar ajuda na meditação, de deliberadamente não pertencer a grupo nenhum e
fundar uma natureza própria, e ainda assim não ser ermitão, ser apenas alguém
que de tempos em tempos se retira para se reencontrar. Há uma técnica para
isso.
A arte de perceber segundas intenções, a arte de se
controlar, a arte de fixar prioridades, a arte de saber furar bloqueios, a arte
de não desistir na primeira dificuldade, a arte de não viver uma vida de
aparências, arte de andar desarmado, metafórica e literalmente falando. Cada um
de nós mereceria ao menos uma reportagem para homenagear nossos dons mais
secretos, aqueles que acontecem bem longe dos holofotes. O dom de viver sem
aplausos e sem plateia. O glorioso e secreto dom de vencer os dias.
domingo, 7 de setembro de 2014
O CÍRIO SE APROXIMA, PREPARE-SE - PARTE I.
Em novembro de 2014, portanto, daqui a três meses,
ocorrerá o Círio de Nossa Senhora da Conceição, a maior festa da nossa Terra.
Nessas ocasiões, qualquer cidade que tenha alguma comemoração procura se
preparar dignamente para receber os visitantes, espero que Ponta de Pedras não
faça diferente.
A esta altura do campeonato, os responsáveis pela
preparação da Cidade, já devem ter recuperado do arquivo o relatório do ano
passado e “iluminado” os pontos que precisam ser revisto este ano.
Pode ser que, por alguma falha, o relatório não tenha
sido feito, contudo, torna-se necessário preparar a Cidade, principalmente a
sala de visitas, isto é, a pracinha que, em PP, é o ponto de encontro e
reuniões nessa ocasião. Administradores responsáveis preocupam-se muito com a
aparência desses locais, uns mais, outros menos, mas tem alguns que dão pouca
importância, principalmente se não for de seus interesses, comportam-se como se
as festas fossem suas. Devemos ter em mente que essa é uma festa municipal, do
povo, independente de raça, cor ou credo, por esse motivo, o administrador
mediano que seja, deve entender isso, apoiar os organizadores para que a cidade
tenha uma boa apresentação.
É um bom momento para uma comissão, formada por
três ou mais pessoas, com atribuições diferentes, fazerem uma inspeção nos
lacais mais visitados e que necessitem estar bem apresentáveis.
Não estou sugerindo surpreender ninguém, mas para
isso, alguém deve antes, fazer uma circular, um ofício ou documento semelhante
expondo o objetivo da visita e sugerindo um período para que os envolvidos
possam se preparar. No período previamente marcado, fazer a visita e se
constatada alguma irregularidade comunicar por ofício ao responsável, se for o
caso, sempre considerando as dificuldades para as soluções dos problemas e na
medida do possível, disponibilizar ajuda, se necessário.
É importante nessas inspeções, que sejam
previamente escolhidos locais para vendedores ocasionais, se possível,
separando-os em grupos de vendas por produtos, assim, comidas num lugar,
artesanatos noutro, brinquedos separados e etc., preocupar-se em oferecer
condições mínimas para que cada grupo possa desempenhar bem sua atividade. Esse
preparo envolve recuperação de alguma calçada, esgoto para escoamento de água
servida, melhoria da iluminação, disponibilidade de banheiro para uso público ou
outro item que o responsável ache importante.
A comissão precisa ter “olho clínico” para observar
as inúmeras necessidades para a boa apresentação da Cidade e sempre buscar
junto à população, sugestões que na opinião dos moradores - que deveriam ser
envolvidos nos preparativos – contribuam para a melhoria da apresentação da
Cidade. Dentro dessa visão, a comissão deve ter em mente que, o Círio, não é um
evento rotineiro, isso implica em que certas rotinas observadas no dia a dia,
nesse período, podem ser modificadas visando possibilitar a realização de uma
festa onde todos fiquem satisfeitos e a Cidade ganhe com isso. É fundamental
passar essa ideia para as pessoas que eventualmente venham a ser contrariadas
em seus interesses.
É importante considerar que as pessoas que visitam
e os moradores de PP, nessa época, buscam divertimento e dessa forma, a Cidade precisa
estar limpa e arrumada, portanto, uma campanha na rádio solicitando a todos
para colaborarem com a limpeza e conservação da Cidade, sempre ajuda. Não custa
prever que, nessa época, como aumenta o número de visitantes, aumentará a
quantidade de lixo, consumo de alimentos, procura por hospedagem e outros itens
necessários ao bom atendimento das pessoas. A comissão deverá se preocupar com
isso, principalmente solicitando aos donos de restaurantes e pousadas que, além
de receberem bem os visitantes, preparem bem seus estabelecimentos, oferecendo
bons serviços e preços justos.
Nada disto é novidade, até porque nós já preparamos
ou participamos de alguns eventos, seja na escola, no trabalho ou na nossa casa
e certamente depois, durante aquelas conversas após a festa, sempre aparecerem comentários
sobre eventuais falhas e que se fizéssemos outra festa, procuraríamos eliminar.
O Círio é muito parecido, só que a festa é realizada anualmente e PP já deveria
ter uma estrutura montada para realizar esse evento, até mesmo o povo, já
deveria ser consciente da sua participação, tal como ocorre em Gramado, por
ocasião do Natal de Luz, a maior festa da Cidade. Nessa época, a população
participa em peso e a disputa para participar dos eventos que ocorrem durante a
festa é muito grande, mas um dia, Gramado era como PP, onde poucos participavam.
A participação da comunidade só ocorreu porque houve incentivo, conscientização
dos organizadores e o resultado dos trabalhos da comunidade sempre deixa, no
visitante, um gostinho de querer voltar em outra oportunidade. Esse fato faz de
Gramado, referência nesse tipo de evento, que poderia servir de exemplo para
nossa PP, quando da realização do Círio da nossa Padroeira, considerando as
devidas proporções e particularidades, é claro.
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