sábado, 30 de janeiro de 2016

ALGUNS DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS PELOS NOVOS ADMINISTRADORES DE PONTA DE PEDRAS.

Os próximos administradores de Ponta de Pedras, se não forem os atuais, enfrentarão alguns desafios a serem vencidos. Além das finanças que não devem ir muito bem, o Município convive com alguns problemas há bastante tempo que, se não enfrentados no seu devido tempo, depois, certamente ficarão mais difíceis enfrentá-los.
Além das  necessidades triviais, como saúde, saneamento básico, segurança e educação que normalmente os políticos, em suas campanhas anunciam como prioritários em seus governos, caso sejam eleitos, existem outras necessidades da comunidade igualmente importantes e que geralmente não constam dos planos de governo dos candidatos.
O primeiro problema que deveria ser enfrentado e talvez dê origem aos demais, é a ausência de uma equipe municipal para fazer cumprir as determinações do executivo. Não adianta existir normas, que podem até ser bem intencionadas e deixar que a comunidade as cumpra de livre e espontânea vontade. Seria o ideal, mas infelizmente, as pessoas nem sempre atentam para isso, pois, enquanto algumas procuram andar de acordo com o estabelecido pela autoridade, a maioria relaxa e precisa de vez em quando ser lembrada ou até punida. Ainda estamos longe de sermos uma suécia e como todos sabem, a capacidade do município em fazer cumprir as normas municipais, é fundamental para a sua organização e desenvolvimento, pouco adianta os legisladores criarem normas, que existirão, mas pouquíssimos cumprem. Infelizmente.
Na Lei Orgânica do Município está prevista a criação da Guarda Municipal, que poderia atuar como fiscal administrativo mas até o momento está pendente a criação e dessa forma os problemas só vão aumentando e se tornando mais difíceis de serem solucionados mais tarde.
A criação de um órgão ou um departamento para supervisionar o cumprimento das leis municipais, talvez contribuísse para evitar certos problemas que existem no Município, exatamente por falta de alguém para, de vez em quando, lembrar àqueles mais displicentes que as leis devem ser cumpridas, como por exemplo:
a)   TRÂNSITO DE VEÍCULOS NA CIDADE – O trânsito de veículos em Ponta de Pedras é um problema que deverá ser enfrentado. Não existe sinalização nas ruas; inúmeros veículos andam sem placas; veículos são dirigidos por pessoas menores de idade e os motociclistas andam sem equipamento de segurança, os passageiros e até crianças. Os veículos são estacionados em qualquer lugar, inclusive em cima da calçada da Praça da Matriz, já que não existe local apropriado para estacionamento. Dizer que não existe lei sobre o assunto não é verdade, porque existe o Código Nacional de Transito, e como é nacional, se aplica em Ponta de Pedras. Para exigir o cumprimento das normas de trânsito existe a Polícia Militar, mas uma ajuda do Município seria fundamental.
                                      Situação da praça da Matriz.
b)   CONSTRUÇÕES IRREGULARES – Em Ponta de Pedras, pelo que observei, a pessoa constrói como e onde quiser sem maiores problemas, principalmente obstruindo as calçadas, porque pelo visto, ninguém verifica se a obra está de acordo com o código municipal de obras, que deveria estar disponível para consulta livre na internet, mas imagino estar disponível para consulta na Prefeitura ou na Câmara Municipal. Existem inúmeras construções que imagino estarem em desacordo com o código de obras do Município e se não for evitado a proliferação dessas obras, chegará um momento em que será muito difícil reverter a situação, simplesmente porque será muito grande o número de edificações construídas irregularmente. Seria fundamental que o proprietário da obra, obtivesse junto a Prefeitura autorização para construir e um fiscal fosse verificar se a obra estava sendo feita de acordo com o projeto, ainda que um projeto simples, mas deveria estar de acordo com as normas existentes no município. Infelizmente isso não é verificado e constroem até em locais destinados aos pedestres, conforme já mostrei em outra postagem, veja aqui.
c)   OCUPAÇÃO DA VIA PÚBLICA - Outro problema que observei e que provavelmente está regulamentado é a ocupação da via pública para instalação de toldos, cadeiras, mesas e vendas de um modo geral. Nosso município é voltado para o comércio, pois não sendo funcionário público, a solução para sobreviver em Ponta de Pedras, pelo menos por enquanto, é vender alguma coisa. Contudo, deve ter alguma norma que regulamenta essa atividade. Não pode uma pessoa chegar e colocar a sua venda em qualquer local, pois o espaço pertence a todos e o vendedor, tem o mesmo direito pelo espaço público quanto ao que não vende nada, é por esse motivo que o Município regulamenta, para que todos vivam em harmonia. Da mesma forma, quem é proprietário de estabelecimento comercial, não deve imaginar que o espaço público em frente ao seu imóvel lhe pertence, não, o espaço é público e pertence a todos. Dessa forma, mesmo o proprietário achando que fazer um puxadinho na frente do seu estabelecimento é um direito seu, não é bem assim, antes é preciso verificar se a obra é permitida pelo Município, que deve autorizar. Até mesmo um toldo, antes de ser instalado, deveria ser verificado junto a Prefeitura qual a característica do toldo que pode ser instalado, porque tenho observado que o proprietário do estabelecimento instala qualquer coisa que lhe der na telha e ninguém se incomoda. Isso cria cultura.
                        Toldo instalado na Praça da Matriz.
Esses problemas por mim citados existem em Ponta de Pedras e em outros municípios, mas vamos deixar que o vizinho decida o que fazer na sua casa, vamos tentar arrumar a nossa.

Para arrumar a nossa casa é fundamental que existam certas normas de convivência, mas conforme mencionei anteriormente, certamente já existem algumas, entretanto, só as normas, por si só pouco resolvem, é preciso que exista alguém para verificar o cumprimento das mesmas e tentar orientar quem desobedecer e até punir se for o caso. Agindo assim, o Município, aos poucos, vai criando uma cultura na população para agir de acordo com as normas estabelecidas e assim evitar que o erro de um torne-se incentivo para que outros incorram no mesmo deslize.  

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

COMO VALORIZAR O FUNCIONALISMO MUNICIPAL.



A maioria dos meus conterrâneos sabe que sou da Marinha. Mas o que poucos sabem é que, antes de ingressar na Marinha, eu trabalhei em outros lugares, mais exatamente seis. Não tenho que reclamar de nenhum deles porque foram muito úteis naquele período. Talvez a primeira pergunta que alguém faça é: por que eu deixei os empregos se estou afirmando que não tenho reclamação de nenhum deles? O problema da troca de emprego, era a falta de oportunidades de ascensão funcional, eu via que nos locais em que trabalhei antes da Marinha, as oportunidades eram poucas, não existiam planos de carreira definidos e com isso, eu não tinha como planejar o investimento no meu futuro. Como todos sabem, numa empresa, se a pessoa for um bom funcionário, poderá chegar a ser supervisor, gerente ou outra função semelhante, mas nem sempre por mérito, às vezes, depende muito da simpatia dos escalões superiores, principalmente em empresas familiares. Eu queria algo diferente.
Na Marinha é diferente, existe um plano de carreira, onde cada militar, ao ingressar na Força, toma conhecimento e sabe que para ascender a um posto ou graduação, é necessário preencher alguns requisitos previamente, facilitando assim, o planejamento da vida da pessoa. Aqueles que por algum motivo não se preocupam com a carreira, estão fadados a permanecer no mesmo posto ou graduação longos anos, mas certamente não por culpa da Instituição que não oferece oportunidade e sim, porque o militar não se preocupou em administrar a sua carreira. Existem inúmeras oportunidades, pois a Marinha dispõe de inúmeros concursos e cursos que possibilitam o militar ser promovido, desde que, preencham os requisitos exigidos. Independente da remuneração, esse plano de carreira, incentiva muito aquele militar que realmente está interessado fazer da Marinha o seu emprego definitivo.
Imagino que seria muito positivo se as prefeituras, em seus planos de ascensão funcional, previssem a possibilidade do funcionário municipal, ocupar o cargo de secretário municipal, por exemplo. É evidente que seria necessário estabelecer algumas exigências, dentre elas, ter formação universitária, pois isso incentivaria o funcionário estudar e possibilitar que o mesmo viesse a ocupar uma função melhor remunerada, de acordo com a sua formação e premiando assim, o seu esforço.
O que pode não dar certo são os interesses políticos envolvidos, pois o prefeito já conta com certos cargos na prefeitura para distribuir com os seus correligionários, mas ainda assim, não seria um dos maiores problemas, pois uma vez prevista a ascensão funcional, com o tempo, o sistema iria se adaptando. e além do mais, não seria obrigatório o funcionário, após formado, ocupar qualquer secretaria, deveria ser previsto aquelas secretarias possíveis de serem ocupadas por funcionário do município. Por exemplo, educação, certamente um educador do local, que tenha conhecimento da situação do município,  esteja melhor preparado do que uma pessoa que não seja da área; um secretário de obras, sendo do local, talvez conheça melhor os problemas que afligem as comunidades do que um estranho; o secretário de administração, sendo um funcionário municipal, provavelmente sabe melhor as necessidades administrativas do município do que um político, isso para citar algumas secretarias que poderiam ser ocupadas por funcionários municipais, mas tem a secretaria de finanças e outras mais. Contudo, mesmo estando previsto a ocupação por um funcionário municipal, mas ninguém preenchendo os requisitos estabelecidos, o cargo seria ocupado por outra pessoa.
Essa possibilidade traria algumas vantagens para o funcionário e para o município. Primeiro porque daria oportunidade para os funcionários municipais ocuparem um alto cargo na administração municipal e segundo, vindo do grupo de funcionários do município, a pessoa traz toda experiência administrativa adquirida, isso contribuiria muito para um melhor desempenho da nova função.   
Claro, isso é uma ideia, mas existe uma série de ações que, se estudadas e adotadas, poderiam incentivar os funcionários municipais a se dedicarem mais ao serviço público municipal, levando-os a estudar e assim, se prepararem melhor para atender bem os munícipes e melhorar a administração do município. Pensem nisso.

   

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

SITUAÇÃO FINANCEIRA DOS MUNICÍPIOS.

Muito boa a entrevista do Consultor da Confederação Nacional dos Municípios, Eduardo Stranz. Uma boa oportunidade para os pretensos candidatos aos cargos eletivos para PP se familiarizarem com as diversas transferências da União para os municípios, bem como a expectativa financeira atual e futura do Município. No final, o Consultor explica de maneira bem didática o problema enfrentado pelos municípios para pagar o piso salarial dos professores. Vale a pena ver.




TRANSPARÊNCIA EM PONTA DE PEDRAS: ZERO, NOTA ZERO!


“Com uma administração transparente, resgatando a credibilidade do município, as contas públicas estão sendo saneadas, Ponta de Pedras já pode buscar investimentos para construir, reformar e progredir.
Muitos projetos, já estão em execução em parceria com o governo do estado. Ponta de Pedras é um canteiro de obras, visando o amanhã da nossa gente”/ Informe publicitário publicado em O Liberal do dia 03 de maio de 2015.
Conforme extrato acima, Ponta de Pedras tem uma administração transparente, grifo nosso, e é um canteiro de obras. Entretanto, não vi o canteiro de obras mencionado, talvez os obras já tenham sido concluídas, considerando que visitei Ponta de Pedras em novembro de 2015. 
Quanto à transparência, a CGU, após acessar os portais dos municípios atribui notas aos municípios quanto à transparência e disponibiliza num ranking chamado Brasil Transparente, disponível em seu Portal. Ponta de Pedras, mesmo “transparente” conforme diz o informe publicitário da Prefeitura, simplesmente tem a nota ZERO, isto é, os dados encontrados pela CGU no portal da Prefeitura Municipal, não condizem com o texto acima, mas não é só Ponta de Pedras que está péssima no quesito transparência, porque os demais municípios marajoaras também não primam pelo assunto, apenas Portel, tirou 2,5 e os demais, alguns tiraram zero e outros sequer fazem parte da lista disponibilizada pela CGU.
É importante frisar que está sendo verificado os partais das prefeituras, pela segunda vez, mas as câmaras municipais também devem cumprir a Lei de Acesso à informação (LAI) e nesse caso, Ponta de Pedras também está devendo.
Um fato interessante é que as perguntas formuladas, num total de dez, para que uma prefeitura seja bem pontuada no ranking estão disponíveis no Brasil Transparente e nem assim os prefeitos ou o responsável pela transparência municipal dão a menor atenção ao assunto, parece até que existe algum motivo que impossibilita o município ser transparente, como acontece com Ponta de Pedras. Será que é necessário nossos governantes divulgarem notícias que não condizem com a verdade? Tenho minhas dúvidas.  


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

LIMITE DE GASTO PARA ELEGER UM PREFEITO OU VEREADOR EM PONTA DE PEDRAS EM 2016.

Em  2016 os gastos em campanha para eleger um prefeito ou vereador é variável, mas para os municípios que em 2012 não tiveram segundo turno,  como foi o caso de Ponta de Pedras, o limite será 70% do valor declarado pelo candidato que gastou mais naquela eleição, então teremos:
Ponta de Pedras:
.PREFEITO - maior valor declarado em 2012 - R$ 207,117,40
Valor a ser gasto em 2016 - R$144.982,18
que poderá ser atualizado em 20.07.2016.
VEREADOR - maior valor declarado em 2012 - R$ 14.683,00
Valor a ser gasto em 2016 R$ 10.278,10.
que poderá ser atualizado em 20.07.2016.

Prévia do limite de gasto observado do mínimo legal (R$ 100.000,00 para prefeito e R$ 10.000,00 para vereadores).
Valores provisórios, a serem ajustados em 20.07.2016.
.PREFEITO - R$ 114.982.28.
.VEREADOR - R$ 10.278,10
Fonte: TSE
Veja a mais esclarecimentos e a resolução aqui.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

TODOS DEVERIAM CONTRIBUIR PARA MELHORAR A APARÊNCIA DE PONTA DE PEDRAS.


Quando constatamos alguma irregularidade numa cidade, geralmente atribuímos a culpa pelo descaso à prefeitura local. Na maioria das vezes é verdade, mas se o povo colaborasse, fazendo a sua parte, como por exemplo: evitando jogar lixo nas ruas, conservando suas calçadas limpas, seus jardins bem cuidados e principalmente evitando fazer obras irregulares, as cidades certamente teriam outra aparência. Por outro lado, muitas prefeituras esquecem ou negligenciam suas obrigações, permitindo que determinadas construções sejam edificadas em locais que deveriam ser proibidos. Infelizmente, é difícil saber como certas obras são autorizadas, se é que possuem autorização.
Em Ponta de Pedras, existem várias edificações que além de contribuírem para deixar a Cidade mais feia, parece que foram construídas sem a autorização da Prefeitura. Ainda que tenham licença da Prefeitura, devido aos locais em que foram construídas, deixa claro que tudo indica que foi uma exceção, pois algumas obras dessas não existiam até bem pouco tempo. Vejamos algumas dessas obras:

ORLA DA CIDADE – Na orla de Ponta de Pedras existem inúmeras construções que deixam a Cidade muito feia, mas hoje em dia está muito difícil mudar a aparência da Cidade, pois os governantes permitiram que chegasse a esse ponto. Contudo, em vez de evitarem a proliferação de obras em cima d’água, continuam construindo, como essa na foto abaixo que, mesmo considerando a necessidade do proprietário em ganhar seu sustento, deveria ser construída em outro lugar. Se tem autorização da Prefeitura, isso permite que outras obras parecidas sejam autorizadas, nesse caso, imaginem como ficará a frente da Cidade.

     Obra recente, ali próximo da rampa da Vila Monteiro.

CENTRO DA CIDADE – As duas obras dos fotos abaixo estão num local que poderia ser revitalizado e transformado numa praça para a população.

 Aqui existia uma mangueira, depois autorizaram as construções.

Mais duas obras que poderiam ser substituídas por veículos sobre rodas já que vendem basicamente lanches.

CARNAPIJÓ – Na principal rua do Carnapijó, existem casas com escadas em caracol construídas obstruindo a calçada.

                                       
                                     Escadas em cima da calçada.

RUA SIQUEIRA MENDES – Após o aterramento da rua, essa obra foi feita até junto ao aterro o que impedirá alargar mais a rua e até mesmo fazer uma calçada.

  Essa obra em alvenaria, foi feita após a rua Siqueira        Mendes ser aterrada.

Mas nem tudo está perdido, pois existem pessoas que conseguem trabalhar usando equipamento que concilia a necessidade com a manutenção da boa aparência da Cidade, como o carrinho da vendedora de Tacacá, que ao fazer sua venda desloca o carrinho para o ponto escolhido e após seu dia de trabalho guarda o carrinho, como acontece na maioria das cidades e mesmo com alguns vendedores de verdura em Ponta de Pedras.

  Carinho que a vendedora desloca para o ponto de venda  e depois retira.

     
É importante frisar que não se está contra as pessoas que agem dessa maneira, pode ser que tenham autorização para fazerem suas obras, o que está em discussão é que como as mesmas são feitas, num médio prazo, a Cidade de Ponta de Pedras terá uma aparência bem pior, coisa que na minha opinião não interessa para nenhum morador, pois para as pessoas que já estão acostumadas pode ser normal, mas acreditem, Ponta de Pedras poderia ser muito mais bonita. As pessoas poderiam continuar trabalhando na venda dos seus produtos, as casas, localizadas em ruas largas e bem cuidadas teriam maior valor de revenda   principalmente se todos colaborassem e a Prefeitura fizesse a sua parte, inspecionando e evitando que obras irregulares fossem concluídas. Seria ótimo para todos.      


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

QUEREM REDUZIR A REMUNERAÇÃO DOS VEREADORES DE PONTA DE PEDRAS.

                        Vereadores de Ponta de Pedras, eleitos em 2012.

A foto acima, mostra os vereadores de Ponta de Pedras eleitos em 2012. Infelizmente, após eleitos, tal qual aconteceu com as pessoas que exerceram o mesmo cargo, silenciaram. Praticamente até hoje nada se sabe sobre a produtividade dos mesmos. Talvez em função disso, recentemente, vi uma postagem no Facebook, onde se fazia uma enquete visando conseguir assinaturas para propor um projeto de lei de iniciativa popular, visando reduzir a remuneração dos vereadores para o mesmo valor recebida por um professor, imagino que da rede municipal.
Talvez o motivo da indignação do patrão (povo) com seu servidor (vereador), seja a não constatação de melhorias dos serviços para o qual o servidor foi selecionado (eleito) e contratado (ao assumir o cargo).
Na minha opinião, reduzir o salário de um funcionário não é o mais indicado para resolver o problema de aumento de produtividade. A literatura sobre o assunto indica que não melhora em nada o serviço, pois outros fatores contribuem para um mau desempenho do funcionário, como por exemplo: competência e interesse pelo serviço, para citar apenas dois. Muitas vezes, o vereador, que exercia uma atividade totalmente diversa da função ou que não tinha nenhum relacionamento com esse emaranhado de leis, leituras constantes, discursos em público e obrigações totalmente diferentes dos seus afazeres, encontre certa dificuldade ao chegar à câmara, principalmente se considerarmos, que nenhum vereador é previamente preparado, com um curso, ainda que expedito, para exercer o cargo. Por outro lado, um bom salário, sempre ajuda para que as melhores mentes lutem para conseguir exercer o cargo. O ideal é que fosse eleito uma pessoa já preparada, se tal fato não acontece em Ponta de Pedras é porque o mercado está carente de pessoas com formação melhor ou os responsáveis pela seleção (eleitor), não estão preocupados com o bom desempenha do selecionado, mas esse problema, não é exclusivo do nosso Município, constata-se no Brasil todo.
Contudo, temos que concordar que os vereadores não justificam com trabalho as remunerações que recebem ou falando de outra maneira, não conseguem convencer o patrão que, realmente trabalham. Talvez esse fato deva-se à carência de um planejamento feito pelo vereador, onde ele possa estabelecer metas a serem alcançadas anualmente e, na medida em que forem sendo executadas,  forem sendo informadas para a população, isto é, o vereador, talvez tenha dificuldade em administrar suas obrigações durante o mandato.
Estabelecer metas a serem alcançadas é fundamental para qualquer executivo (o vereador, exerce uma função semelhante à de um executivo de uma empresa, com pequenas diferenças), conforme orienta Peter F. Drucker, no texto abaixo que, se lido, adaptado e seguido pelo vereador, certamente jamais ele terá a tristeza de ver alguém pedir para diminuir a sua remuneração por ser improdutivo. 
“CRIE UM PLANO DE AÇÃO.
Um executivo é alguém que faz, que executa. Para ele, o conhecimento é inútil até que tenha sido traduzido em atos. Só que antes de partir para a ação, o executivo precisa traçar seu curso. Precisa pensar sobre resultados desejados, limitações prováveis, futuras modificações, pontos de avaliação e implicações sobre o modo como seu tempo será gasto.
A primeira coisa a fazer é determinar os resultados desejados. Para tanto, o executivo se pergunta: ”Que contribuição a empresa deve esperar de mim nos próximos 18 a 24 meses? Com que resultados vou me comprometer? Em que prazos? Em seguida, pondera os limites da ação: “Esse curso de ação é ético? É aceitável na organização? É legal? É compatível com a missão, os valores e as políticas da empresa?” Uma resposta afirmativa não garante que a ação será eficaz. Contudo, uma vez violados tais limites, a ação certamente será inadequada e ineficaz.
O plano de ação é uma declaração de intenção, e não um compromisso. Não deve virar uma camisa-de-força. Deve ser reavaliado com frequência, pois todo sucesso abre novas oportunidades. Todo sucesso e todo fracasso. O mesmo vale para mudanças no ambiente de negócios, no mercado e, em especial, no capital humano da empresa. Todas essas mudanças exigem a revisão do plano. Um plano no papel precisa prever a necessidade de flexibilidade.
Além disso. O plano de ação precisa contar com um sistema de comparação dos resultados em relação às expectativas. Em geral, o plano de ação de um executivo eficaz prevê duas verificações. A primeira é realizada na metade do período de duração do plano, aos nove meses, por exemplo. A segunda ocorre no final, antes da formulação do plano de ação seguinte.
Por fim, o plano de ação precisa servir de base para a administração do tempo – que é o recurso mais escasso e mais valioso de um executivo. Numa organização – seja ela um órgão do poder público, empresa ou entidade sem fins lucrativos -, a perda de tempo é inerente. Um plano de ação será inútil se não puder determinar de que forma o executivo usa seu tempo.
Napoleão teria dito que ninguém jamais saiu vitorioso de uma batalha ao seguir um plano. Mas esse mesmo Napoleão planejou cada batalha que travou muito mais meticulosamente do que qualquer general antes dele. Sem um plano de ação, o executivo se torna prisioneiro dos fatos. E, sem um mecanismo para a reavaliação do plano com o desenrolar dos fatos, não há como o executivo saber que fatos, não há como o executivo saber que fatos são realmente importantes e quais são mero ruído.”/ Extraído do livro: DRUCKER – O homem que inventou a Administração.   


sábado, 9 de janeiro de 2016

PROBLEMAS EM PONTA DE PEDRAS QUE ORIGINAM OUTROS PROBLEMAS.


No nosso Município, existem alguns problemas que há muito já deveriam ter sido enfrentados e resolvidos ou pelo menos iniciados, mas não, entra prefeito, sai prefeito e nada, os problemas continuam, como se diz: vão "empurrando com a barriga". Quando um prefeito assume já encontra o "macaquinho", termina sua administração, outro prefeito assume e recebe o "macaquinho" e assim, nosso Município convive com alguns problemas há décadas, alguns por mais de 100 anos. Cito uns par deles: esgotos sanitários residenciais, o trânsito, sistema de abastecimento d'água, construções irregulares, ausência de placas de identificação das ruas da Cidade e por ai vai. Vejam o caso do sistema de abastecimento d'água de Ponta de Pedras. 
O Município recebeu recursos do Governo Federal para ser investido no sistema de abastecimento d'água da Cidade, no entanto, parece que não resolveu o problema porque, no domingo do círio, dia 29 de novembro de 2015, o pessoal do bairro Carnapijó estava sem água. 
Pelo visto, além dos recursos terem sidos insuficientes, o investimento não atingiu a distribuição, porque os canos que distribuem a água para as residência, conforme mostrados nas fotos, ficam dentro d'água contaminada. Tudo leva a crer que os canos estão nessa posição e não suspensos, onde poderiam ficar livres da água contaminada, porque a vazão não é suficiente para levar água até aos locais de uso nas residências, tanto é verdade que vi numa residência, uma bacia no chão aparando água bem fraquinha que se recusava a sair do cano. Ora, mesmo que algum dia tenha água em abundância nas casas, que eu acho difícil, como os canos ficam mergulhados em água contaminada, certamente as doenças estarão presentes nas casas que ficam nesses locais. Acho que essa é uma questão de saúde pública que poderia ser encarada com uma certa urgência, porque, mais cedo ou mais tarde esse problema terá que ser resolvido depois de muitas pessoas terem adoecidos, principalmente crianças, afinal de contas, Ponta de Pedras só tende a crescer, jamais diminuir, logo, esses problemas só tendem a aumentar. Mesmo passando pra outro prefeito, só adiará, porque ninguém, senão a prefeitura, terá que resolver o problema.
       Cano da distribuidora de água e residencial.

       Canos passando por dentro de um córrego.

Aqui o cano poderia ficar numa posição mais elevada mas por algum motivo, fica em contato com a água.



sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

PONTA DE PEDRAS DEVE SOLUCIONAR OS PROBLEMAS QUE IMPEDEM AS SOLUÇÕES DE OUTROS PROBLEMAS.

Conforme mostrado abaixo, Ponta de Pedras tem um débito com a União de 10 milhões de reais. Aliado a essa pendência, o Município ainda não cumpriu o que prevê a Lei de Acesso à Informação, isto é, ainda não disponibilizou o site da transparência municipal, conforme prevê a referida lei. Esses dois problemas, em princípio, impedem que o Município faça convênios com qualquer órgão do Governo Federal, o que prejudica muito PP, como por exemplo: de 2013 até hoje PP apresentou 11 propostas de convênios com o Governo Federal. Dessas, somente 4 tem parecer e das 4 apenas uma está em execução, a que se refere a “Implantação de melhorias sanitárias domiciliares. Com repasse de R$-480.216,26 e contrapartida de R$-9.800,33”. Contudo, esse convênio não consta no Portal da Transparência. É o momento da administração municipal, ai incluídos os vereadores, porque também é uma atribuição deles assessorar o prefeito, tentar resolver esses impasses, sob pena de piorar ainda mais as finanças municipais, o que não é nada bom.

DICA SOBRE EMPREGO DO HÍFEM.


            Na dúvida, se forem iguais separe e se forem diferentes junte.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

UM MUSEU PARA PONTA DE PEDRAS.


        Imóvel localizada na Trav. Leonardo Tavares, atrás da Igreja matriz, 

Um dia desses passei na frente desse imóvel é pensei com meus botões: será que essa casa terá o destino do Chalé, que dasabou, do mercado velho que jogaram no chão ou da casa do "seu" Ophir que foi reformada, não tenho certeza se alteraram a planta original, será? Isso sem falar na casa que era do "seu" Bertino e outras mais que sumiram e nos lugares foram edificados outros imóveis. Nada contra, em absoluto, no seu terreno cada um planta o que bem entender. Contudo, 2016 é um ano de eleições municipais e certamente alguns conterrâneos ou até aventureiros, alguns bem intencionados, estão preparando seus planos de governos para se candidatarem a prefeito, alguns ao acaso, pois nem sempre o que imaginam é o que o nosso povo está precisando, contudo é válido, é preciso apresentar algo escrito. Pois bem, talvez seja uma boa oportunidade para se tentar planejar fazer alguma coisa pela cultura de Ponta de Pedras. Um imóvel como esse, deveria ser preservado, afinal de contas, conta a história do Município. Aí poderia ser a biblioteca, não que onde está hoje, esteja num local ruim, de jeito nenhum, só precisa de um dono, mas ai ficaria ótimo. Poderia ser criado um museu municipal, inclusive com a biblioteca e como o imóvel é grande, com um bom quintal, tem espaço que, sob a responsabilidade de um arquiteto poderia ser muito bem utilizado em prol da cultura do nosso Município. Mas diante das decisões que tenho visto em Ponta de Pedras, às vezes, digo a mim mesmo: tu é leso, é?

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

UM PASSEIO PELA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE PONTA DE PEDRAS.

Perambulando pelas ruas de Ponta de Pedras, resolvi visitar a biblioteca municipal, localizada no primeiro andar do Centro Cultural Bertino Boulhosa, na rua XV de novembro.
Logo ao entrar no prédio, fiquei um pouco decepcionado com a conservação do imóvel, pois necessita de pintura, reparos internos e ao chegar ao primeiro andar minha decepção foi ainda maior, devido o estado do banheiro, sinceramente, precisa de manutenção urgente.

Centro Cultural Bertino Boulhosa, onde está localizada a Biblioteca Municipal                         de Ponta de Pedras, precisando de reparos.                          
Quanto às instalações e o acervo da biblioteca, gostei bastante das instalações. Em que pese a entrada necessitar de reparos, que provavelmente serão feitos quando forem feitos os reparos no imóvel, a biblioteca é bem cuidada, limpa e arrumada e uma senhora que prestou algumas informações por mim solicitadas, foi de uma presteza digna de elogios.

      Entrada da biblioteca, como todo o imóvel, precisando de melhores cuidados.
A biblioteca está instalada em quatro compartimentos, o primeiro estava desocupado, poderia ser destinado a uma secretaria. O segundo é o local onde estão disponíveis os livros para consulta e empréstimos. Os livros para consultas, em número bastante reduzido, estão disponíveis numa estante próxima à mesa da atendente, já as publicações para consultas, em maior número, estão disponíveis nas estantes localizadas junto às paredes. Ainda existem três conjuntos de mesas com cadeiras.

 Acervo da biblioteca, as publicações para empréstimo ficam localizadas na                                   estante junto ao circulador de ar.
Os outros dois compartimentos, um está localizado contíguo ao local onde estão os livros e junto desse compartimento tem a sala de vídeo.
A instalação da biblioteca não é muito diferente de outras que costumo visitar e chega a ser até maior do que a do Clube Naval, no RJ, contudo, peca pelo aparente descaso do responsável pela biblioteca municipal em oferecer boas condições de conforto e equipamentos necessários para melhor atender aos seus usuários. Olhando rapidamente constatei as seguintes necessidades mais urgentes:
a)   Climatizar a biblioteca – Seria muito importante instalar aparelhos de ar condicionados na biblioteca. Ponta de Pedras é um local relativamente quente, com altas temperaturas e a biblioteca é pouca ventilada (A atendente dispunha apenas de um circular de ar já bem  usado), o que aumenta a sensação térmica, dessa forma, trabalhar e muitas vezes estudar nessas condições é muito desconfortável, contribuindo até para afastar as pessoas do local, face o calor no local. Um Split de 12000 btus, não custa mais de R$-1.300,00 (mil e trezentos reais) não é tão caro assim;
b)    Aparelho de DVD para a sala de vídeo – A biblioteca não dispõe de um aparelho de DVD para passar vídeos para os visitantes quando necessário, às vezes, essa necessidade é suprida por algum equipamento emprestado. Um aparelho de DVD novinho não custa mais do que R$-200,00 (Duzentos reais);
c)    Computador – Hoje em dia, pouco se usa fichas em arquivos, os controles são feitos em computadores e a biblioteca é carente de um bom computador. Um desktop Dell, de boa qualidade, que poderá atender as necessidades da biblioteca não sairá por mais de R$-2.000,00 (Dois mil reais). Existem computadores melhores e bem mais caros, essa sugestão é para um computador relativamente simples, mas que deverá atender as necessidades da biblioteca;
d)   Internet – É importante que a biblioteca tenha internet, que sinceramente não é tão caro assim;
e)   Acervo – O acervo é muito reduzido. É necessário que o responsável pela biblioteca se empenhe em adquirir mais publicações, principalmente para empréstimos. Para isso, seria bom que a atendente fizesse uma pesquisa entre os visitantes, tais como: professores, alunos e pessoas que visitam ou demonstram interesse em ler algum livro para saber qual o livro gostariam de ter na biblioteca e mensalmente apresentar ao responsável para que seja verificada a possibilidade de conseguir verba para adquirir ou organizar alguma campanha, doação de algum interessado e assim aumentar o acervo da biblioteca municipal. Com mais publicações, certamente mais leitores buscariam livros para ler, o que contribuiria para aumentar a cultura dos nossos irmãos, não seria necessário adquirir grandes coleções ou autores com publicações raras, como Dalcídio Jurandir que deveria ter sua obra completa na biblioteca, cuja obras chegam a custar R$-300,00, mas buscar pelo menos obras mais baratas, de tal forma, que a biblioteca possa oferecer mais opções de leituras para os usuários.  
Essas são algumas deficiências que, na minha opinião, apesar de sérias, poderiam ser facilmente resolvidas  com poucos recursos e que poderão oferecer melhor conforto para os usuários, bem como aumentar o acervo da Biblioteca Municipal de Ponta de Pedras.
   

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

OS VEREADORES PRECISAM SE COMUNICAR MAIS COM O POVO.




Interessante essa placa, provavelmente não se cumprirá o que afirma, mas se for cumprido, a responsabilidade recai totalmente sobre o vereador. É muito difícil sabermos qual a contribuição de um vereador para o município durante uma legislatura, os vereadores pouco se comunicam com os eleitores. Ora, o eleitor é o patrão, é quem paga uma pessoa para representá-lo nas discussões dos mais diversos assuntos que envolvem o município e nada mais justo do que o vereador informar ao seu patrão como está desenvolvendo o seu trabalho. Quem já trabalhou numa empresa, sabe perfeitamente que os dirigentes tem obrigação de informar aos acionistas sobre o desempenho da empresa, isto é, como é administrado o dinheiro do investidor e consequentemente a empresa, a lava jato é um exemplo do que ocorre quando se deixa de cumprir esse procedimento. Tem que ser transparente. Pode-se argumentar que o responsável pela perfeita aplicação do dinheiro do município é o prefeito, mas o eleitor elege uma pessoa para representá-lo e uma das atribuições do vereador é verificar a correta aplicação da verba municipal, que geralmente não é feita, demonstrando que, após eleito o vereador não dá a mínima para bem cumprir uma das suas obrigações básicas. Então o quê faz um vereador? Certamente outras tarefas, mas infelizmente os vereadores não querem ou não sabem se comunicar com o público, mesmo tendo disponível e gratuitamente a internet onde é muito fácil criar um blog, um perfil no facebook e postar seus requerimentos, comentar sobre necessidades vistas no município - que são muitas - sua intenção de apresentar um projeto, suas concordâncias e discordâncias relativos aos assuntos discutidos na câmara, enfim, um vereador pode ser muito atuante, mas é preciso que ele diga quais são as suas ideias para melhorar o município, discuta e informe a população, porque se ficar calado, aparecendo em fotografias como faz "papagaio de pirata", pode ocorrer esse tipo de campanha. 

domingo, 3 de janeiro de 2016

PONTA DE PEDRAS, CIDADE DIGITAL E DO ENSINO À DISTÂNCIA. QUANDO?

No dia 03 de maio de 2015, foi publicado no jornal O Liberal, no caderno mercado, página 5, como Informe Publicitário, matéria da Prefeitura Ponta de Pedras, sendo um trecho transcrito abaixo:
“MAIS DE 30 MILHÕES DE REAIS DE INVESTIMENTOS.
A prefeitura está investindo recursos próprios que, somados aos dos governos estadual e federal, atinge a significativa importância de 30 milhões de reais para desenvolver projetos e obras de grande alcance social e econômico, beneficiando a população da cidade e as comunidades. Em outra frente, a prefeitura pretende implantar a cidade digital com um centro de pesquisas, biblioteca virtual, desenvolvimento de projetos e programas digitais e também ensino à distância, beneficiando milhares de crianças, jovens e adultos para um novo tempo de qualificação, ensino e aprendizagem”
A foto abaixo, retirado do Portal da Transparência do Governo Federal, mostra quanto a prefeitura recebeu de transferências constitucionais. O Governo Estadual, transferiu em 2015 para nosso Município a importância de R$ 3.204.713,64, relativos ao ICMS, IPI e IPVA. Convênios com o Governo Federal, desde 2012 que Ponta de Pedras não assina e como os compromissos com a máquina municipal são muitos, os 30 milhões para investimento devem vir do Governo Estadual e da arrecadação municipal. Um bom dinheiro.
Quando estive por aí, vi algumas placas de obras que, olhando rapidamente o valor destinado a essas obras não chegam ao valor mencionado, mas Ponta de Pedras fez algumas obras com recursos do FNDE, reformou algumas escolas, construiu ponte etc. e como não é divulgado o total dos valores recebidos e nem dos arrecadados, bem como os valores gastos, mesmo contrariando a Lei de Acesso à informação (LAI), nada se pode afirmar se foram investidos 30 milhões conforme afirmado pela prefeitura.
Mas o que mais eu queria conhecer mesmo e ninguém soube informar foi sobre a cidade digital, principalmente com o centro de pesquisa e o ensino à distância. Será que alguém sabe informar onde fica? 2016 está na área.

Rapasses do Governo Federal para Ponta de Pedras em 2015 - transferências constitucionais.

sábado, 2 de janeiro de 2016

UM BOM PIRARUCU COM AÇAÍ POR PREÇO JUSTO? PONTA DE PEDRAS TEM.

Um dos grandes problemas para quem viaja é quando chega a hora de comer, como se diz na armada: na hora de pegar o picada! Às vezes, além de não existir um estabelecimento, como um restaurante, ainda que humilde, quando tem, a comida, às vezes, nem sempre é boa ou o vendedor vendo a necessidade do faminto cobra um preço exorbitante.
Quando viajava com mais frequência senti na carne esse problema, inclusive em Ponta de Pedras, pois eram poucos os locais que ofereciam comida na Cidade. Certa vez cheguei com a minha mulher aproximadamente às onze horas, guardamos nossos bregueços na pousada e saímos para almoçar. Procuramos, perguntamos e fomos informados que existia um restaurante na rua Joso Tavares(Segundo o Google). Quando chegamos ao local, não tinha comida e a proprietária conseguiu safar um peixe frito e foi só, ficou nisso mesmo. Foi duro.
Mas não posso dizer que em Ponta de Pedras não existia restaurante. De jeito nenhum, lembro que existia um ali próximo do Círculo operário e servia uma carne assada muito boa. Outro, próximo da AMAM, também não era ruim e já me convidaram para almoçar ali pelo centro, mas devido a compromissos já assumidos não foi possível testar. Contudo, sempre que posso, costumo visitar restaurantes, porém, e sempre tem um porém, no meu caso, um bom restaurante tem que preencher dois requisitos imprescindíveis, sem os quais estou fora.
O primeiro é ter um preço justo, já que não estou com essa bola toda para gastar altos valores em restaurantes, até porque não disponho e o segundo é ter uma comida pelo menos razoável, já que não sou pavulage. Preenchendo esses dois requisitos, pronto, estou dentro! Se a comida for diferenciada e com preço justo, aí é covardia.
Quando digo diferenciada é aquela comida da minha terrinha, como por exemplo: um camarão com açaí, um filhote, um peixe assado, uma carne de sol assada, um pirarucu com açaí e por aí vai, hum!!!.
Pois é, em Ponta de Pedras, ali na ilharga do Círculo Operário, mas especificamente na Trav. Leonardo Tavares s/n, fone 3777-1563, foi inaugurado o AÇAÍ DO TIDE que consta da minha rela de restaurante simples, com boa comida e com preços justos e sempre que eu for em Ponta de Pedras certamente irei saborear o bom pirarucu com açaí que serve ali. Não posso afirmar que não existam outros restaurantes, o problema é que não os conheço. O atendimento no Açaí do Tide é sem firulas, mas é bom, o preço é justo e a quantidade servida é para uma pessoa, mas serve muito bem e, pelo menos eu, fiquei satisfeito.
Durante a minha visita fiz algumas fotos mostradas abaixo, que comprovam o que estou dizendo, vejam:

O ESTABELECIMENTO:
               Não é luxuoso, mas atende perfeitamente quem está com fome.

O CARDÁPIO E A TABELA DE PREÇOS: 
                           Preços que considerei justos e pratos variados.
PRATO PRINCIPAL E ACOMPANHAMENTOS:

                        Comida para três pessoas e companhamentos.

COMPLEMENTO:
Vendido separado, o açaí custa seis reais o litro e vem com acompanhamentos que atendem bem o gosto do freguês.