quinta-feira, 22 de agosto de 2019

NECESSIDADES DO MEU POVO.

NECESSIDADES DO MEU POVO.
Os futuros candidatos a Prefeito de PP já estão em campanha e não demora muito aparecerão os planos de governo, papelotes com inúmeras promessas que logo são esquecidas, caso o candidato seja eleito. Eu não mora em PP, não por vontade, mas sim por circunstâncias, contudo, acompanho ainda que parcialmente a vida política do meu município, apesar das informações serem vasqueiras, pois os políticos ponta-pedrenses ainda não conseguiram se adaptar às facilidades que hoje existem para se divulgar os municípios e os feitos dos políticos, quando esses têm algo para mostrar.Como sou do interior, pois nasci no Igarapé Giticateu, tenho observado que nos planos de governo, de um modo geral, os candidatos fazem promessas considerando as necessidades constatados apenas na sede do município, o interior geralmente fica esquecido, dando a entender que a pessoa que mora fora da sede não tem necessidade. Eventualmente vemos alguma obra numa comunidade, mas não tenho conhecimento de nenhum serviço de limpeza de um igarapé, por exemplo, para facilitar a passagem das embarcações das pessoas que usam o igarapé como via para ir e vir para casa. Será que essas pessoas não precisam da ação do poder municipal ou será que eles não têm necessidade? Cito um exemplo presenciado por mim: numa das minhas viagens a PP, fui passar um dia no interior e para chegar-se à casa onde fiquei, temos que usar um igarapé. Durante a minha permanência no local, a dona da casa precisou ir a PP fazer compras, saiu com a maré cheia e quando voltou, já com a maré vazando, relativamente baixa, não foi possível chegar até ao porto, pois os vários troncos e árvores caídas no leito do igarapé impediram a passagem da embarcação. Para ficar mais próxima da casa, foi necessário a pessoa descer da embarcação e "puxar" a mesma para ultrapassar as árvores, deixou a embarcação amarrada e foi pela lama até a sua casa, com as compras na cabeça. Será que se o poder municipal fosse na localidade com uma motoserra e cortasse a árvore caída não facilitaria a vida da pessoa? Mas não ficou por aí, durante a volta, com a maré cheia, os galhos das árvores dificultavam muito a navegação, fazendo com que a todo momento o motor fosse reduzido para se fazer a manobra para preservar a segurança dos passageiros,pois algum galho poderia ferir alguém. Talvez se os galhos fossem podados, a navegação ficaria bem mais fácil e segura. Não estou dizendo que o poder municipal tenha que resolver todas necessidades dos moradores de PP, mas que, de vez em quando, olhe para as pessoas que residem fora da sede do município, principalmente aqueles mais isolados, porque eles também votam, pagam impostos e portanto, devem ser aquinhoados com os serviços prestados pelo poder municipal, isso não é um privilégio, é UM DIREITO.

Nenhum comentário:

Postar um comentário