QUE TAL DIVULGARMOS MAIS A NOSSA TERRA?

QUEM JÁ VIAJOU PELOS MUNICÍPIOS MARAJOARAS, CERTAMENTE CONSTATOU AS INÚMERAS BELEZAS EXISTENTES E QUE, DE UM MODO GERAL, SÃO POUCO DIVULGADAS, ASSIM, POUCO SÃO APRECIADAS. MÚSICAS, FOLCLORE, FLORESTAS, CULINÁRIA, MODO DE VIDA, SÃO EXEMPLOS DE BELEZAS QUE EXISTEM MAS NÃO É COMUM VERMOS COM CERTA FREQUÊNCIA. HOJE, COM OS CELULARES, ALGUNS ATÉ MELHORES DO QUE CERTAS CÂMERAS FOTOGRAFIAS, NÃO CUSTA FOTOGRAFAR OU FILMAR EVENTUAIS MOMENTOS QUE PRESENCIAMOS E MOSTRARMOS, POIS, EM MUITOS CASOS SÃO MOMENTOS RAROS E QUE FICARÃO PARA SEMPRE. SEGUE UMA MÚSICA DO CONJUNTO PONTA-PEDRENSE CATUMBI NO CHORO E ALGUMAS FOTOS DA MINHA QUERIDA PONTA DE PEDRAS. BOM DIA.

LEMBRANÇA DO MEU INTERIOR.

Como sou de Ponta de Pedras, nascido na beira de um igarapé (só soube que igarapé tem margem depois de crescido), tem dia que me vem à mente aqueles momentos que se vivia lá no meu interior. Muitos desses momentos lembrados por mim, já não se presencia mais, pois com a modernidade, o meu interior mudou. Alguém lembra das porfias entre as montarias, que saiam ali da ponta da ilha até o trapiche municipal? E do barulho dos preparativos das igarités quando levantavam as velas e o cabo da boca ou do pique passavam nos gornes dos moitões? Será que ainda se vê iapá servindo de toldo e panacarica cobrindo mantimentos nas embarcações que viajam para o Arari?.

As porfias, são as regatas de hoje e podem existir, mas o conjunto remo e montaria foi substituído pelas rabetas, por exemplo. As embarcações continuam se preparando para sair do trapiche, mas hoje é tudo motorizado e os iapás e panacaricas, foram substituídos por embarcações fechadas e quando muito, usando bons encerados, provavelmente muitos nunca viram um iapá nem uma panacarica. Uma das boas lembranças minha era o velho mercado, aquele que foi esbandalhado por algum ser "iluminado" que infelizmente passou ou ainda vive em PP. Tinha época que camarão bamburrava, quanta fartura! Um dia desses, quando fui em Ponta de Pedras vi um filho do "seu " Lizaldo, ali na ilhardo do mercado novo, onde era a casa da D.Tapuia, vendendo camarão, quando olhei ele disse: - só pit bull. Vi uns camarões miúdos que nos velhos tempos costumava-se chamar de aviús, olhei e foi embora, pois o meu interior já não é o mesmo, e o pior, parece que está preso num remanso. Bom dia.

É PRECISO FICAR EM CASA, E AGORA?

Para evitar o crescimento do número de infestados pelo coronavírus, é recomendável ficar em casa. Muitas pessoas, devido aos seus afazeres têm necessidade de sair, mas outras nem sempre precisam. Antes da pandemia, inúmeras pessoas, mesmo não precisando, saiam quase todo dia (Eu e a Dione estamos nesse grupo),uns para ir ao shopping; outros para visitar amigos; outros mais pra ir curtir uma balada e por ai vai. Hoje, com a necessidade de ficar em casa, essas pessoas se sentem presas e para minimizar esse problema vários meios de comunicação dão "dicas" de como atravessar este período. Ficar em casa não é difícil quando se tem algo para fazer e olha que tem muito o que se fazer em casa, é só procurar. Após ter procurado e a pessoa chegue à conclusão que não tem nada pra fazer, seria bom pensar naqueles fatos que ainda são desconhecidos ou não foram bem explicados, pronto! A pessoa terá o que fazer para o resto da vida, porque jamais a pessoa saberá tudo e muito do que a pessoa pensa que sabe, nem sempre sabe e este é um bom momento para esclarecimento. A pessoa que leu um determinado livro há bastante tempo, por exemplo, se reler o mesmo livro hoje, provavelmente terá outro entendimento. Não foi o livro que mudou, foi o mundo. Algumas conclusões que se chegou anos atrás, hoje estão ultrapassadas e eventuais dúvidas que ficaram, hoje, com as diversas evoluções da humanidade, pode-se ter um melhor entendimento, pois cada dia é um novo dia e haverá sempre algo novo para se acrescentar no balaio do conhecimento e consequentemente tornar a vida melhor. Bom dia.

PENSE BEM NAS SUAS ESCOLHAS.

Muitas vezes reclamamos por algum insucesso, porém, esquecemos que lá atrás, quando tivemos oportunidades, desperdiçamos boas chances de enveredar por outro caminho que, talvez, nos conduzisse a uma vida melhor. Todos temos alguma habilidade, descobrir e explorar adequadamente pode nos proporcionar dias bem mais amenos no futuro. Leia o conto abaixo e tenha um bom dia.

TODAS AS CRIATURAS DE DEUS TEM TRABALHO A REALIZAR (Conto do sudeste asiático):

Era uma vez dois primos que foram criados juntos. Aprenderam a rastejar e a engatinhar juntos, mais tarde a correr, nadar, jogar bola e tudo o mais que os meninos fazem juntos. Eram amigos leais e devotados.

Porém, com o tempo, foram se distanciando, como acontece até com os bons amigos, ao saírem pela vida. Um deles dedicou-se aos livros, descobriu um certo prazer em aprender e estudou muito, acabando por triunfar nos exames. O outro primo resolveu que os livros não eram lá boa companhia. Faltou muito às aulas, para continuar a nadar e jogar bola; ignorou os deveres e acabou fracassando nos exames.

Como acontece neste mundo, a sorte sorriu ao primeiro, que se tornou conselheiro do próprio Rei. O segundo primo acabou arranjando serviço de remador do navio real.

Um dia, o rei e todos os conselheiros reais embarcaram para uma viagem rio acima. Sentados sob um dossel, na proa do barco, onde a brisa era mais agradável, discutiam negócios de Estado enquanto o barco seguia.

O remador, vendo o primo bem à vontade com a realeza, ficou muito abalado.

_ Olhe só aquele preguiçoso, espichado na sombra, enquanto eu fico aqui moendo os ossos ao sol _ disse para si mesmo, continuando a remar. _ Por que ele tem direito de se sentar lá, e eu não? Afinal nós dois não somos criaturas de Deus ?

Quanto mais pensava, mais furioso ficava.

_ Olhe só esses palermas inúteis. _ começou a resmungar para um companheiro remador. _ Intitulam-se conselheiros, mas só ficam à toa. Jogando conversa fora. Por que é que nós temos que suar tanto para puxar as carcaças deles contra a corrente?

Eles deviam estar aqui, remando também. Não somos todas criaturas de Deus?

Aquela noite ancoraram para pernoitar. Todos comeram e dormiram logo.

O remador acordou no meio da noite, com uma mão muito firme sacudindo-lhe os ombros. Era o próprio Rei.

_ Há um barulho esquisito vindo daquela direção. _ Disse, apontado para terra._ Não consigo dormir, imaginando o que seja. Por favor, vá e descubra.

O remador pulou fora do barco e subiu correndo para o alto de um morro. Voltou poucos minutos depois.

_ Não é nada Majestade._ Disse. _ Uma gata acabou de dar à luz uma ninhada de gatinhos barulhentos.

_ Ah sim. Disse o rei. Que tipo de gatinhos?

O remador não tinha olhado para os filhotes. Correu de novo morro acima e voltou.

_ Siameses _ disse.

_ E quantos são os gatinhos? _ Perguntou o Rei.

Isso o remador também não tinha reparado. Voltou lá.

_ Seis gatinhos._ reportou.

_ Quantos machos e quantas fêmeas? _ Perguntou o Rei.

O remador correu para lá mais uma vez.

Três machos e três fêmeas. _ gemeu, já quase sem fôlego.

_ Está bem _ Disse o Rei. _ Venha comigo.

Foram pé ante pé até a proa do barco e, o rei acordou o primo do remador.

_ Há um barulho esquisito em cima daquele morro _ disse a ele. _ Vá lá e descubra o que é.

O conselheiro do Rei desapareceu na escuridão e voltou pouco depois.

_ É uma ninhada de gatinhos, recém-nascidos, Majestade_ disse.

_ Que tipo de gatinhos? _ Perguntou o rei.

_ Siameses_ respondeu o conselheiro.

_ Quantos?

_ seis.

_ Quantos machos e quantas fêmeas ?

_ Três machos e três fêmeas. A mãe deu à luz dentro de um barril revirado, logo depois de chegarmos. Os gatos pertencem ao Prefeito do vilarejo. Ele espera não ter incomodado Vossa Majestade e, convida-o a escolher um deles, caso a corte precise de algum animalzinho real de estimação.

O rei olhou para o remador e disse-lhe:

_ Eu ouvi seus resmungos, hoje cedo _ disse ele. _ Sim todos somos criaturas de Deus. Mas todas as criaturas de Deus têm o seu trabalho a executar.

Precisei mandá-lo quatro vezes à praia, para obter as respostas. Meu Conselheiro foi uma vez só. È por isso que ele é meu conselheiro e você fica com os remos do barco.

Texto extraído de: O livro das virtudes I

FUJA DA ROTINA.

Ontem, conversando com um amigo pelo telefone, ele reclamava que estava louco para voltar a trabalhar, pois não aguentava mais ficar em casa. Como o meu amigo, existem inúmeras pessoas que facilmente são absorvidos pela rotina e daí ficam acabrunhados num canto, apresentam mau humor, perdem o sono e alguns ficam até doentes. Muitas dessas pessoas poderiam ter uma vida mais alegre se tivessem nos seus "balaios de soluções rápidas" alguns "remédios" para combater a rotina. Não existe um único "remédio" que sirva para todos, pois cada pessoa é unica e assim, cada uma deve ter os seus pontos de fuga e variar conforme as necessidades e oportunidades. Inteligência é a " capacidade de compreender e resolver novos problemas e conflitos e de adaptar-se a novas situações.". Portanto, se usarmos a criatividade e empregarmos um pouco do nosso tempo numa determinado atividade caseira que gostamos, adeus rotina! Eu por exemplo, gosto de cultivar Rosa do Deserto, olhem uma para alegrar o belo dia que se inicia. 

APROVEITE O SEU DIA.

Nestes dias atribulados, em que só se fala de coronavírus e consequentemente de coisas nem sempre encorajadoras, tenha calma e aproveite o seu dia. Muitas coisas que aconteceram não dá mais para mudar, já aconteceram e

muitas que acontecerão, as mudanças nem sempre dependem de cada um, assim, faça aquilo que depende de você, ainda que seja relativamente pouco. Provavelmente ao seu lado, existem inúmeras atividades que poderão ajudar o seu dia ser melhor do que ontem, se achar que não, pense que hoje é mais um dia e você continua literalmente na batalha e tenha certeza que se não esmorecer, a vitória virá e você irá fazer muita coisa que poderia fazer agora. Pense nisso e tenha um excelente dia.