domingo, 10 de agosto de 2014

BIBLIOTECA PARA PONTA DE PEDRAS, SERÁ QUE PODERÍAMOS AJUDAR?



 Certa vez, aqui mesmo, sugeri que o “Chalé” da família Ramos fosse adquirido pela Prefeitura Municipal de Ponta de Pedras e transformado na Biblioteca Municipal. Seria um ótimo espaço para leitura e até mesmo para visitação, após ser recuperado. Depois, soube que a Prefeitura não demonstrou interesse ou alguém já tinha comprado o imóvel e com isso, pelo menos por enquanto e pelo que sei, a Biblioteca Municipal está instalada naquele prédio que fora construído na administração do Sr. Bertino Boulhosa, localizado na rua ao lado da Igreja. Eu não sei qual seria a ideia de utilização do prédio ao ser construído, talvez para ser ocupado pelas várias secretarias municipais, mas, certamente não foi para instalar a Biblioteca Municipal, pois seria desperdício de espaço se considerarmos o tamanho de uma biblioteca para atender a Comunidade Pontapedrense.
Por outro lado, não devemos ignorar a necessidade de qualquer município ter uma boa biblioteca, com vários livros e que ofereça algum espaço para as pessoas consultarem obras importantes para sua formação e adquirirem cultura, principalmente Ponta de Pedras que tem um filho ilustre com excelentes obras para serem consultadas e que poderiam estar perfeitamente disponíveis para leitura, principalmente por alunos das escolas locais e demais interessados. Não sei se o Sr. Adelino Sarges, Secretário de Cultura, tem algum projeto visando suprir essa necessidade municipal. Caso já tenha, parabéns, mas se ainda não tiver, seria ótimo pensar no assunto.
Sabe-se de antemão que não é tarefa fácil criar uma biblioteca, pois envolve recursos para obras e pessoal especializado, além de recursos para aquisição do acervo da biblioteca que, quanto mais diverso mais incentiva os visitantes a visitá-la.
Aqui fica uma pergunta: Será que a própria comunidade e mesmo os filhos de Ponta de Pedras que não moram no Município, não poderiam ajudar? Acho que sim. Para isso, o Sr. Secretário de Cultura, poderia assumir essa tarefa e incentivar a comunidade a colaborar com a Prefeitura.
Sua primeira missão seria conseguir um local adequado, se possível, onde desse destaque para a Biblioteca. Não há necessidade de imóvel novo, poderia ser feito um remanejamento, até mesmo uma troca de espaço. Por exemplo, aquele imóvel onde já funcionou a cadeia de Ponta de Pedras e depois a Prefeitura Municipal, durante o período em que o Palácio Municipal estava aguardando recuperação, poderia ser uma opção, bastaria uma recuperação e adaptação para instalação da biblioteca ou outro prédio conforme julgado mais apropriado.
                                 Sugestão de prédio para biblioteca municipal.
Como não serão necessárias grandes obras além de pintura e adaptação, provavelmente os gastos não seriam de grande monta.
Quanto ao acervo, além do já existente, existe programa do Governo Federal que apoia a criação de bibliotecas municipais, quem sabe um projeto bem fundamentado não facilitaria a obtenção dos recursos necessários. Mais uma vez, ninguém mais bem preparado para assumir essa tarefa do que o Secretário de Cultura.
Ainda falando no acervo, tenho certeza que, inúmeros conterrâneos não se oporiam em ajudar, remetendo livros em boas condições que geralmente existem em nossas bibliotecas. Eu por exemplo, estou pronto para ajudar, tão logo seja criado um programa para doação de livro para a Biblioteca Municipal de Ponta de Pedras.
Acho que somos um Município ainda relativamente pequeno, com inúmeras carências, onde mais do que nunca, precisamos de união e ideias simples e que de alguma forma possa melhorar o futuro dos nossos conterrâneos e o saber, ainda é o maior patrimônio de uma pessoa, sendo os livros, as ferramentas indispensáveis para se adquirir sabedoria.   

Um comentário:

  1. Excelente observação, parente! É mesmo urgente equipar os municípios com bibliotecas públicas. E mais! Além das obras que propuseste nas tuas considerações, acrescentaria os diversos estudos que são feitos por universidades e outras instituições, como a EMBRAPA. É urgente que os marajoaras tenham acesso aos estudos que dizem respeito a seu meio e que, muitas vezes, ensejam projetos, leis e outras iniciativas que atingem, dificilmente positivamente o Marajó. Há meios de simples de conseguir estes materiais, como a assinatura de comprometimento em enviar cópia do estudo aos pesquisadores. Há também excelentes formas de se incentivar a leitura, como as competições entre alunos dentro de seus colégios e, após, entre os vencedores, representado suas respectivas instituições de ensino. Existem inúmeras propostas neste sentido e as premiações, muitas vezes, são imateriais e têm os mesmos efeitos das outras.

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