Em 2010, eu e minha mulher,
juntamente com um casal de amigos, fomos assistir ao Natal Luz, em
Gramado(RS). Um belo dia estacionamos nosso carro numa rua no centro da
cidade, verificamos ao redor e não vimos nenhum guardador de carro nem
flanelinha, imaginamos que poderíamos estacionar sem nenhum problema.
Fechamos o carro e fomos visitar determinado local. Quando voltamos para
pegar o carro, tinha um papel preso no parabrisa, orientando o
responsável pelo veículo a comparecer num órgão do departamento de
trânsito local. Fomos no endereço informado no documento e ao chegarmos,
fomos recebidos por um cidadão que gentilmente explicou que, o motivo
da solicitação da presença do proprietário do veículo naquele local, foi
porque não foi pago o estacionamento. Argumentamos que deixamos de
pagar porque não vimos nenhuma pessoa responsável pela cobrança. Ele
prontamente acatou e disse que em Gramado, não tinha uma pessoa
responsável pela cobrança. Deveríamos procurar um caixa eletrônico
localizado nas proximidades, informar o período que desejávamos ficar
estacionado, pagar e anexar o comprovante no parabrisa do carro, pois
uma pessoa passava constantemente pelo local e verificava se o veículo
tinha autorização para estacionar naquele local, caso não tivesse, seria
multado. Fomos dispensados da multa, mas pagamos o estacionamento e
como nós existiam outras pessoas tratando do mesmo assunto.
Já se vão completar seis anos e não sei se algo mudou durante esse período, mas é importante frisar que, já em 2010, existia municípios que além de ter órgão de trânsito devidamente organizado, tinha um sistema de cobrança relativamente moderno. Hoje, em Niterói, onde existe estacionamento pago por todo lado, a cobrança é feita por uma pessoa que marca as horas que você deseja ficar estacionado e cobra três reais e cincoenta centavos por cada período de duas horas. Noutros locais, a população está nas mãos dos flanelinhas que, em certos casos, exageram na cobrança, quando não danificam o caro. Outros municípios, como Ponta de Pedras, nem órgão de trânsito tem e os proprietários de veículos param onde bem entenderem. Parece um pouco estranho, mas isso é o Brasil, com suas peculiaridades e suas diferenças. Mudar alguma coisa nos municípios, principalmente nos menores, se possível para melhor, é a árdua missão dos novos prefeitos que assumirão dia 1º de janeiro de 2017.
Já se vão completar seis anos e não sei se algo mudou durante esse período, mas é importante frisar que, já em 2010, existia municípios que além de ter órgão de trânsito devidamente organizado, tinha um sistema de cobrança relativamente moderno. Hoje, em Niterói, onde existe estacionamento pago por todo lado, a cobrança é feita por uma pessoa que marca as horas que você deseja ficar estacionado e cobra três reais e cincoenta centavos por cada período de duas horas. Noutros locais, a população está nas mãos dos flanelinhas que, em certos casos, exageram na cobrança, quando não danificam o caro. Outros municípios, como Ponta de Pedras, nem órgão de trânsito tem e os proprietários de veículos param onde bem entenderem. Parece um pouco estranho, mas isso é o Brasil, com suas peculiaridades e suas diferenças. Mudar alguma coisa nos municípios, principalmente nos menores, se possível para melhor, é a árdua missão dos novos prefeitos que assumirão dia 1º de janeiro de 2017.
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