Essa é uma frase que ouvimos comumente, referindo-se
aos devidos cuidados que deveríamos ter com aquilo que gostamos. Não é o
caso da orla de Ponta de Pedras que, além de ser depósito de entulhos
não é cuidada com o devido carinho que merece. Cada pessoa que pode, faz o
seu trapiche sem observar nenhum padrão, talvez porque não é exigido.
As embarcações ao atracarem, para ficarem separadas uma da outra, fincam
qualquer pau para evitar que uma bata na outra. Quem
pode coloca uma bodega para vender qualquer qualquer coisa que alguém
compre e até uma máquina de açaí existe por ali. Claro, todos precisam
sobreviver e como por ali passa uma grande quantidade de pessoas,
principalmente meus irmãos do sítio, nada melhor do que ter seu ganha
pão instalado na orla, tudo bem! O problema é que a frente da Cidade fica com uma
péssima aparência e a sujeira aumenta muito, já que a Prefeitura
não da a devida importância para manter a frente da Cidade limpa e bonita. O
Prefeito atual até tem responsabilidade porque já ajudou ou administrou o
Município durante 8 anos e agora foi eleito para mais 4, portanto, serão
12 anos. Mas esse descaso com a frente da Cidade já vem de longas
datas, e mais, todos são responsáveis, desde aquele que joga restos de
açaí batido ali debaixo da mangueira do Sr. João Ramos até os que fincam
paus de qualquer maneira e após o uso não retiram, deixando a frente da
cidade parece um paliteiro. Os que constroem os seus trapiches sem
observar nenhum critério arquitetônico, é só olhar esse monte de toras
empilhadas para constatar como fica feio, também têm a sua parcela de
culpa pela feiura da frente da Cidade. Não sei se esse problema um dia
será resolvido, mas outros municípios que tinham suas frentes feias,
conseguiram melhorar bastante. Cito Portel e São Domingos do Capim que
melhoraram suas orlas, mas nenhum se compara com a orla de São Miguel do
Guamá. mostrada abaixo, facilmente identificada se comparada com a de
Ponta de Pedras. Será que é difícil identificar nas fotos abaixo?
Melhorar parece difícil, mas evitar e colaborar para não piorar seria
muito bom.
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