segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

EXEMPLO QUE PODERIA SER SEGUIDO.


Normalmente fazemos uma visita a um shopping, pelo menos para aproveitar o bom clima em época de calor ou tomar um cafezinho, que é o meu caso.
Um dia desses, eu estava sentado saboreando meu café e observei uma cena que chamou minha atenção. Um casal estava andando tranquilamente, em certo momento, o rapaz tirou um telefone celular do bolso e fez uma ligação. Em seguida ouvi o rapaz dizer: - O quiosque tal em frente a loja tal está com o som muito alto. Manda baixar! Olhei para o local mencionado pelo rapaz e apurei os ouvidos, realmente tinha um som relativamente alto, nem se comparava ao “Som Moraes” que tocou em Ponta de Pedras, nem com o “Som Paulão” que fica aí pela praça, longe disso. Em seguida o casal continuou andando como se nada tivesse acontecido.
Aguardei o desenrrolar daquela cena e não mais que tres minutos e som foi reduzido. O rapaz não tirou nada do bolso além do celular, nem portava nenhum equipamento, o que me levou a deduzir que apenas o bom senso dele indicava que aquele barulho, embora apreciado por alguns, não estava de acordo com alguma norma pre-estabelecida.
Imagino que o serviço daquele casal ou pelo menos do rapaz seja exatamente esse, verificar as irregularidades que estão acontecendo e acionar alguém para normalizar a situação, não é mesmo? Achei interessante e de imediato vi aplicação em inúmeros lugares que podem ter autoridade, podem ter as normas mas como essas normas não são verificadas, são desobedecidas.
 Um exemplo claro é Ponta de Pedras.
Durante o Círio, o barulho das aparelhagens, principalmente do “Som Moraes”, de Barcarena e do “Som Paulão” daí de Ponta de Pedras, produziam barulho ensurdecedor que pode agradar alguns, contudo, não estão de acordo com as normas de silêncio estabelecidas para áreas residenciais. Ponta de Pedras deve ter código de postura ou outra norma que estabeleça um horário para fazer silêncio, como tem em qualquer município, mas essa norma, se existe, não é obedecida e nem verificada seu cumprimento, aí dá no que dá, ninguém respeita seu semelhante, pouco estão se importando se incomodam as pessoas. Fazem o que bem entendem.Parece que a cidade lhes pertence e os moradores são simplesmente seus dependentes. Essas pessoas não demonstram nenhum respeito por aqueles que não compartilham do mesmo gosto.
 Acho que os vereadores, que foram eleitos para representar o povo, poderiam verificar isso, não para proibir, pois isso não lhes compete, mas para levar o assunto ao debate, de tal forma que fosse tomada alguma providência.
Quando eu viajava pelo interior do Pará, conheci uma Autoridade no Município de Porto de Moz que ela mesmo fazia cumprir a lei, pois, ia nas festas após às 23 horas acompanhada de policiais verificar se ainda tinha algum menor nas festas e com uma batuta, batia no ombro daquele/a que estava descumprindo a determinação e o menor se retirava da festa sem esboçar nenhuma reação. Todos conheciam aquela Autoridade.
Acho que nosso município ainda está caminhando a passos lentos para que bons exemplos sejam seguidos, principalmente aqueles que beneficiam o povo de um modo geral. Entendo que seja difícil mudar comportamentos que já estejam enraizados, contudo, é necessário que certas mudanças sejam iniciadas o quanto antes e que, a população, acredite em nossos governantes. Que esses procurem trabalhar, primeiro para fazer jus ao ordenado que ganham e sustentam seus familiares e a sí próprio e segundo para honrar promessas que certamente fizeram na hora de pedir votos para se elegerem para o cargo.
Quanto aos meus irmãos Pontapedrenses, não esqueçam que já estamos em 2012 - ANO DE ELEIÇÃO – e dentro do possível, procurem conhecer bem cada candidato a prefeito/vereador, são eles que estabelecem ou deveriam estabelecer as normas de conduta do nosso Município.
Pensem nisso.

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