O artigo - Não há argumentos econômicos contra o
livre comércio - o protecionismo é a defesa de privilégios - escrito por Donald
Boudreaux, leia aqui, poderia ser um daqueles Prolar que a dona Teté passava na
escola como dever de casa, pois lendo o que o autor expõe podemos inferir
inúmeras oportunidades que podem ser aplicadas em qualquer local, inclusive em
Ponta de Pedras. Nosso pessoal precisa ser criativo para diversificar as
possibilidades de ganhos, hoje concentrado muito no comércio e eventuais
serviços, pois vi que por ai vende-se de um tudo e algumas pessoas executam
alguns pequenos serviços, mas produz-se pouco, talvez por falta de incentivo ou
oportunidade. O desconhecimento das inúmeras possibilidades que estão por ali
mesmo, pela ilharga de cada um ou até a falta de melhor conhecimento técnico
que poderiam originar alguma oportunidade faz com que pessoas que precisam de
certos itens e têm condições de comprar, tenham que suprir suas necessidades em
outros mercados, enquanto pessoas que poderiam fabricar e ter um melhor ganho
perdem essa oportunidade de produzir e vender.
Quando criança lá no Giticateua, certas vezes a
boia ficava vasqueira, difícil mesmo e a solução, às vezes, era o velho mingau
branco. Mas ali mesmo, no pasto, tinha um alimento muito saboroso que poderia
ser uma alternativa para o mingau, só que naquela época não sabíamos que o
palmito de açaí era comestível, jogava-se no lixo. Quem não sabe é como um cego
que, mesmo perto da riqueza, nada vê de útil.
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