O Sistema FIRJAN disponibiliza em seu site (http://www.firjan.org.br) dois índices relativos aos
municípios brasileiros: o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) e o
Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF).
a) ÍNDICE
FIRJAN DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL (IFDM)- Segundo o Sistema FIRJAN:o ‘Índice FIRJAN de
Desenvolvimento Municipal – é um estudo do Sistema FIRJAN que acompanha
anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os mais de 5 mil
municípios brasileiros em três áreas de atuação: Emprego & renda, Educação
e Saúde. Criado em 2008, ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas
públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho,
Educação e Saúde.’. O vídeo abaixo explica muito bem o IFDM.
Seria muito interessante, antes de verificar o IFDM de um determinado
município, a pessoa ler as explicações contidas na publicação disponível no
site, em – assista a versão online do estudo - para se familiarizar com os
dados que são analisados, bem como, ter uma visão geral dos municípios
brasileiros.
Como os dados são disponibilizados pelos ministérios acima mencionados,
os técnicos da FIRJAN pesquisam esses dados, transformam em informações e disponibilizam
para o público em geral para consulta, que é fácil e bem amigável.
No que se relaciona aos municípios do Marajó, o IFDM para cada
município é o seguinte:
.Afuá – 0,4322.
.Anajás – 0,4515.
.Bagre – 0,3349.
.Breves – 0,5057.
Cachoeira do Arari – 0,4185.
.Chaves – 0,4133.
.Curralinho – 0,3975.
.Gurupá – 0,4033.
.Melgaço – 0,4021.
.Muaná – 0,3821.
.Ponta de Pedras – 0,4253.
Portel – 0,3850.
.Salvaterra – 0,4081.
Santa Cruz do Arari – 0,3647.
.São Sebastião da Boa Vista – Dados não disponíveis.
.Soure – 0,4758.
O IFDM varia de 0 a 1, sendo 1 o valor máximo e como os valores anteriores são dados
consolidado do município, para saber em qual variável o município foi bem ou
não (emprego & renda, saúde ou educação), deverá ser consultado o site da FIRJAN e verificar os gráficos disponíveis
para análise.
b) ÍNDICE FIRJAN DE GESTÃO
FISCAL (IFGF). Ainda segundo a FIRJAN “O IFGF busca retratar desafios de gestão
fiscal na alocação de recursos, tendo em vista as restrições orçamentárias com
as quais se deparam as prefeituras brasileiras. Pelo lado da receita, a
problemática consiste na dependência das transferências intergovernamentais.
Pelo lado do gasto, o desafio é a despesa com gastos correntes (principalmente
gasto com pessoal e encargos da dívida), uma vez que a rigidez orçamentária
decorrente do seu elevado peso no orçamento pode comprometer os recursos
programados para outros fins, em especial os investimentos. Por fim,
identificou-se que muitas prefeituras postergam despesas para o ano seguinte,
sem cobertura de caixa, como uma forma alternativa de desenvolvimento, gerando,
assim, um problema de liquidez.”.
Para compreender melhor as informações contidas nos gráficos do IFGF, é bom dar
uma lida na versão online existente na página do site, veja aqui. A leitura é
útil para que se tenha uma noção geral dos municípios brasileiros no que se
refere à gestão fiscal.
Os dados para a elaboração do IFGF são retirados das informações que os
municípios prestam ao Tesouro Nacional, portanto, dependem das informações que
os municípios da Federação mandam para o Tesouro, se não mandarem informações,
como as prestações de contas, a coleta de dados fica prejudicada. Foram
analisados 5.243 município referente ao ano de 2013, contudo, os dados fiscais
de 324 municípios não estavam disponíveis, consequentemente, esses municípios
ficaram prejudicados, pois não têm os IFGF.
Dos 16 municípios do Marajó, somente 4 têm IFGF, os demais não
encaminharam dados ao Tesouro e por esse motivo não têm o índice. Os municípios que encaminharam suas prestações
de contas ao Tesouro, com seus índices FIRJAN são:
. Afuá – 0,1373.
.Anajás – 0,4642.
.Portel – 0,1913.
.Santa Cruz do Arari – 0,4388.
Da mesma forma que o IFDM, o IFGF varia de 0 a 1, obedecendo os
seguintes conceitos:
.A – GESTÃO DE EXCELÊNCIA, para resultados superiores a 0,8.
.B – BOA GESTÃO, para resultados compreendidos entre o,6 e 0,8.
.C – GESTÃO EM DIFICULDADE, para resultados compreendido ente 0,4 e
0,6.
.D – GESTÃO CRÍTICA, para resultados inferiores a 0,4.
Os índices disponibilizados pela FIRJAN são muito uteis, para:
1) os políticos municipais
– os índices mostram como vai o município de interesse e analisando os dados
disponíveis, os administradores podem programar políticas públicas de tal
maneira que interfiram numa determinada área, tentando melhorar o índice do seu
município.
2) Os candidatos a cargos
eletivos – Estudando os índices podem ter melhores informações sobre as
principais necessidades do município e assim preparar seus planos de governo,
de tal modo que o município melhore de posição na sua administração, caso seja eleito.
3) Para o povo em geral – é
ótimo porque dá uma visão geral da administração municipal e por outro lado,
como as informações disponíveis mostram todas as regiões e todos os municípios,
servem como base para os que estão pensando procurar emprego, porque, da mesmo
forma, os índices mostram as melhores cidades que, em princípio oferecem melhores condições de bem estar, as que tem os melhores índices e, se for o caso, conseguir emprego, isto é: os índices FIRJAN são bons para todos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário