domingo, 24 de maio de 2015

NECESSIDADES DO MARAJÓ A SEREM INCLUÍDAS NO PPA.


Por ocasião da audiência pública realizada em Breves, onde a Secretaria de Planejamento do Governo do Estado do Pará, discutia as necessidades mais urgentes do Marajó para serem incluídas no PPA 2016/2019 do governo estadual, a Presidente da AMAM, Sra. Consuelo Castro, apresentou as seguintes demandas prioritárias para o desenvolvimento da região:
a) O rebaixamento das linhas de transmissão de energia a fim de atender as comunidades do interior;
b) a perenização do Lago Arari;
c) a implantação da Universidade do Marajó pela UEPA ou UFPÁ;
c) a hidrovia do Marajó;
d) a instalação da Base da Esquadra da Marinha no município de Chaves e
e) investimentos em saneamento, rodovias, portos e aeroportos.
Bem feito, já que a União é morosa em implementar as ações descritas no Plano Marajó, o Governo do Estado resolve, é só incluir no PPA. Fácil não?

Leia reportagem completa abaixo:


PLANO PLURIANUAL REÚNE LIDERANÇAS MARAJOARAS

O Governo do Estado realizou ontem, dia 22, em Breves, no Marajó, audiência pública a fim de discutir e apontar as principais demandas da região para subsidiar o Plano Plurianual 2016/2019.
O evento ocorreu no auditório do Centro de Formação Profissional com a presença de mais de 500 representantes dos órgãos estaduais além de prefeitos, secretários municipais, vereadores, lideranças comunitárias e sindicais.
O secretário estadual de planejamento, José Colares, coordenou os trabalhos que contou com uma explanação do diretor da Fundação de Pesquisa do Pará (Fapespa), Eduardo Costa detalhando um painel informativo do arquipélago com os números socioeconômicos e ambiental, destacando as desigualdades da região em relação às demais regiões do Estado.
A Presidente da Associação dos Municípios do Marajó (AMAM), Consuelo Castro, apresentou uma série de demandas prioritárias para o desenvolvimento da região como o rebaixamento das linhas de transmissão de energia a fim de atender as comunidades do interior; a perenização do Lago Arari; a implantação da Universidade do Marajó pela UEPA ou UFPÁ e a hidrovia do Marajó; a instalação da Base da Esquadra da Marinha no município de Chaves além de investimentos em saneamento, rodovias, portos e aeroportos.
O prefeito de Breves e anfitrião do encontro, Xarão Leão, destacou as dificuldades por que passam as prefeituras face ao número de ações implantadas pelo Governo Federal,  principalmente nas áreas de educação e saúde cujos recursos financeiros não cobrem os custos operacionais. “As prefeituras estão sem oxigênio para fazer frente a tantos compromissos e até os recursos do Estado estão atrasando deixando os prefeitos de mãos atadas ", reconheceu ele.
Representantes de sindicatos, associações e o presidente do Colegiado de Desenvolvimento do Território do Marajó (Codeten), Assunção Novaes, defenderam um olhar diferenciado para a região, respeitando suas especificidades e dando mais apoio às comunidades extrativistas, quilombolas, pescadores, produtores rurais e ribeirinhos. E pediram também maior policiamento para conter o tráfico, a pirataria e a exploração sexual.
No encerramento, o secretário de Planejamento, José Colares, anunciou que, baseado em todas as demandas e no diagnóstico socioeconômico, vai elaborar, em conjunto com as autoridades, uma agenda única, que contemple os municípios em bloco, visto que as dificuldades são as mesmas. Segundo Colares, unidos, os prefeitos terão mais visibilidade, força política e chances de serem atendidos com recursos, projetos e ações  voltadas para o desenvolvimento da região.          
Comunicação/AMAM.

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