quinta-feira, 25 de agosto de 2011

SONHAR NÃO CUSTA NADA - CAPÍTULO  I.

Quando viajo por esse Brasil de meu Deus e passo por algum lugar que atrai minha atenção, pergunto pra mim mesmo: e se Ponta de Pedras fosse assim? Fico imaginando que poderia ser feito alguma coisa visando tornar o nosso município mais bonito.Fazer o quê? Talvez pequenas arrumações, pequenas obras, revitalização de algum local, enfim, fazer alguma coisa, tomar alguma atitude. E se nada disso for feito? Claro, tudo continuará como está e assim parmanecerá. Ponta de Pedras continuará a mesma, ora.
Existem municípios bem arrumadinhos, limpos, com espaços para seus habitantes se divertirem, lugares confortáveis para realizações de suas festas e vários eventos constando do calendário oficial do lugar. Tudo bem organizadinho, legal mesmo.
Alguns municípios aí por perto já melhoraram alguma coisa. Quem conheceu a frente do Município de Portel e lembrou de fotografar pode constatar o antes e o depois, está mais bonita. Podemos dizer o mesmo de São Domingos do Capim, que ficou melhor depois da retirada daquelas baiúcas que ficavam à esquerda do trapiche, olhando para a terra;Breves, também melhorou um pouco com a revitalização do porto e São Miguel do Guamá, tem uma orla com vários quiosques bem movimentados, principalmente nos finais de semana.
Outros municípios por aí, nada ou pouco mudaram: Limoeiro do Ajuru, Oeiras do Pará, Bagre, Curralinho, Ponta de Pedras, São Sebastião da Boa Vista, entre outros que visitei várias vezes por necessidade de serviço, parece que pararam no tempo. Se mudaram foi internamente, lá pra terra como dizemos, mas ali, o cartão de visitas, isto é, a frente da cidade, essa continua a mesma. Não são feias, longe disso, mas poderia ser melhor.
Não espero que Ponta seja a mais bela do Marajó, por enquanto, no futuro talvez, quem sabe? Mas organizar melhor a cidade, alocando recursos para revitalização de algum local, ainda que a médio prazo, acho que seja possível.
Demoliram o mercado antigo e no local não construiram nada melhor. Talvez o interesse fosse aumentar o tereno para instalação da feira, tudo bem, mas ao instalarem a feira, ocuparam aquele terreno em definitivo e a feira passou a ser o cartão-de-visita para quem chega, convenhamos, enfeiaram ainda mais a frente da cidade.É uma pena.
E se um Prefeito peitudo resolvesse revitalizar aquele espaço, fazendo um levantamento dos feirantes, financiando barracas de ferro que pudessem ser armadas e desarmadas diariamente para que o espaço ficasse livre durante a noite e fosse mais aproveitável? Talvez a pergunta seja: onde ficará o material dos feirantes? Bem, poderia ser construídos boxes, talvez ao lado do mercado ou em outro local, mas certamente teria uma solução. Basta querer.
Como aquele espaço é grande, à noite, poderia ser feito feira de artesanatos, festas para grandes números de pessoas, como festa junina, apresentações de grupos folcloricos, onde o povo poderia assistir de arquibancada desmontável, festivais, como de camarão ou açai, por exemplo e durante os festejos do círio, um excelente local para instalação de barracas com comidas típicas, se fosse coberto então, seria bem melhor. Tudo isso sem interferir no funcionamento da feira, porque sendo desmontável, fica fácil remover. Caso por qualquer motivo, ficasse impossibilitado de instalar a feira no seu local de origem,como durante os festejos do círio, a feira poderia ser montada, em caráter excepcional, por alguns dias, ao longo da rua que fica em frente ao mercado e nada de mais aconteceria.
Nos locais onde não se dispõe espaços para deixar uma feira permente, os feirantes se locomovem todo dia, como é o caso do Rio de Janeiro e Niterói e assim, a feira cada dia é num bairro e olha que vendem de tudo, até peixe que é altamente perecível.
E as edificações, que foram construídas na frente da cidade, em locais de interesse público? A Prefeitura tem poder para resolver o problema.
 Pensem nisso.

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